Trabalhadores temem calote da Predigás se Petrobrás não intervir no contrato
abril 8, 2020 | Categoria: Notícia
Desde o mês de janeiro os trabalhadores da Predigás não recebem salários e nem ticket-alimentação. Estão ainda sem assistência médica e a empresa deixou de fazer os depósitos do INSS e do FGTS.
Há cerca de 15 dias a Petrobrás liberou aproximadamente R$ 3milhões em faturas retidas para a Predigás, mas mesmo recebendo esse volume de recurso a empresa, que presta serviços nas áreas de instalação, montagem e manutenção nas unidades de Santiago, Miranga, Candeias e Taquipe, não efetuou nenhum pagamento aos trabalhadores. As atividades estão paradas, o que causa grande prejuízo também à Petrobrás.
O Sindipetro tem dialogado com o Sitticcan e o Sinditicc, que são os sindicatos que representam esses trabalhadores, com o objetivo de fazer um esforço conjunto para dar um fim a essa situação penosa em que esses empregados se encontram.
Infelizmente, a Petrobrás tem tratado com pouca importância essa questão da Predigás. O fato é que essa empresa não tem mais nenhuma condição de continuar prestando serviços à Petrobrás. Insistir na continuidade do contrato com a Predigás é concordar com a forma com que esses trabalhadores estão sendo tratados, tendo seus direitos desrespeitados. É concordar com a ilegalidade e também assumir que não há problema que a própria Petrobrás seja prejudicada.
A situação só piora. Os trabalhadores sequer podem procurar outros empregos, pois estão presos ao contrato e ainda têm receio de não receberem suas devidas indenizações.
Já passou da hora da Petrobrás tomar uma decisão dura em relação a essa empresa para que isso não se caracterize em um calote na estatal e nos trabalhadores. Porque tudo leva a crer que é isso que vai acontecer se a Petrobrás não tomar medidas enérgicas agora.
A direção do Sindipetro Bahia também cobra uma posição da gerência da UO-BA em relação à solução desse grande problema provocado pela Predigás.
Fonte: Sindipetro Bahia
Tags: Predigas, salários