Trabalhadores da Rlam denunciam insegurança nos pontos de transbordo
novembro 19, 2021 | Categoria: Notícia
O Sindipetro Bahia vem recebendo muitas denúncias dos trabalhadores de turno da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) em relação ao funcionamento do transbordo da escala de turno na refinaria.
Eles denunciam que estão sendo submetidos ao desamparo e à insegurança nos transbordos, pois muitas vezes quando chegam aos locais de desembarque não há nenhum táxi a espera deles.
Já houve casos dos trabalhadores descerem do ônibus no transbordo de madrugada, no bairro de São Cristovão, e ficarem por horas aguardando o táxi que, por contrato, deveria estar à espera dos funcionários. Há também relatos de muitos problemas como este no transbordo do P5.
Outro trabalhador teve de colocar a gasolina no táxi porque o motorista disse que não tinha combustível para fazer o percusso.
Segundo os trabalhadores, para explicar o péssimo atendimento, a Bahia Táxi, empresa contratada pela Rlam para fazer as apanhas nos transbordos, alega que a refinaria não está pagando os valores acordados no contrato.
Para o Sindipetro o que ocorre é muito claro: o setor responsável pela contratação do transporte do turno, denominado SOP, fechou contrato com uma empresa que não tem capacidade de fazer o atendimento adequado, colocando em perigo a vida dos trabalhadores. E também não fiscaliza o contrato.
Os trabalhadores também reclamam das condições precárias dos ônibus, que ao trafegar fazem muito barulho. Outra insatisfação é em relação à alimentação que eles afirmam ser de má qualidade.
Além de terem de trabalhar em uma escala ruim, imposta pela Petrobrás, que ainda não cumpriu o acordado no Tribunal Superior do Trabalho, implantando a escala escolhida em assembleia, os trabalhadores ainda têm seus problemas agravados pela administração do SOP, também responsável pelos ônibus e alimentação dos turnos.
A direção do Sindipetro Bahia aguarda uma solução urgente para este caso e chama a atenção para a responsabilidade da Rlam, caso ocorra um assalto ou algo pior com os trabalhadores enquanto eles estiverem no transbordo à espera de um táxi.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia