Sindipetro participa de ato em apoio ao Siticcan pela cobrança do pagamento dos terceirizados
janeiro 10, 2020 | Categoria: Notícia
O Sindipetro Bahia participou de um ato promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias (Siticcan), nesta quinta-feira (9), no Trevo da Resistência, entrada da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em apoio a pauta dos companheiros que sempre se solidarizaram com Sindipetro na luta contra a privatização da Petrobras.
O ato acorreu devido ao descaso da prestadora de serviços da Petrobras, a HXS, responsável por fazer a parada da RLAM, que após a dispensa dos trabalhadores não efetuou o pagamento devido da rescisão dos trabalhadores. Durante a manifestação, o Siticcan e representantes do Sindipetro Bahia estiveram reunidos com a gerência da Petrobras, em reunião, para cobrar uma ação da Petrobrás diante deste impasse.
O diretor do Siticcan, Cláudio Guedes, afirmou que este problema foi causado pela própria Petrobras e sua contratada, deixando vários trabalhadores com prejuízos. “A Petrobras vem enrolando e não há uma confirmação exata de que se haverá o pagamento ou não da rescisão dos trabalhadores. […] Todo esse problema foi criado pela própria Petrobras e a sua contratada”, explica.
Ainda segundo Cláudio a previsão caso a empresa não apresentasse uma data os trabalhadores retornariam para suas casas e haveria novamente uma paralisação no dia seguinte. Após duas horas de reunião a HXS se comprometeu a efetuar o pagamento até a próxima terça-feira, 14/01, e a Petrobrás informou que iria reter ainda uma parcela de 600.000,00, que pode ser usado para possíveis não indenizações.
O ex-presidente da CUT Bahia e diretor do Sindipetro Bahia, Cedro Silva, parabenizou o comparecimento dos trabalhadores no ato e cobrou da estatal petroleira para realizarem o pagamento devido a categoria.
“Foi uma paralisação que contou com centenas de trabalhadores que estão de parabéns por atender o chamado do sindicato, e nós apelamos para a Petrobras e as contratadas que honrem e cumpram o contrato estabelecido com os trabalhadores. Não é possível que os trabalhadores fiquem de domingo a domingo trabalhando e, chegue no Natal e não tenham recebido o seu salário, nem o décimo terceiro”, pontua.
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