Sindipetro Bahia realiza ação do preço justo do gás no bairro de Paripe, na segunda (4)
abril 1, 2022 | Categoria: Notícia
A ação acontece a partir das 7h, na Rua Amazonas, nº 466, na sede da Associação de Moradores Paripe em Movimento e vai beneficiar 100 famílias carentes do bairro, localizado no Subúrbio ferroviário de Salvador, que foram pré-cadastradas pela associação de moradores do local. O botijão de gás será disponibilizado pelo valor de R$50,00.
A atividade do preço justo do gás, realizada há cerca de três anos, pelo Sindipetro Bahia, pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e outros sindicatos de petroleiros em diferentes estado do Brasil já beneficiou milhares de pessoas carentes que têm dificuldade de comprar o botijão de gás ou mesmo que já deixaram de comprar o produto há muito tempo devido aos altos preços, sendo obrigados a cozinhar a lenha, utilizando o carvão ou até mesmo o álcool.
“O problema que levou ao aumento abusivo do gás de cozinha, gasolina e diesel é politico”, denuncia o Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa. Ele explica que começou no governo Temer e foi intensificado no governo Bolsonaro, “pois os dois governantes optaram por dolarizar os preços dos derivados de petróleo no Brasil para garantir que os acionistas da Petrobrás tivessem lucros exorbitantes. Na prática, o que acontece é que a atualmente a Petrobrás produz em real, mas vende os derivados de petróleo à população pelo valor do dólar”.
No caso da Bahia, a situação é ainda pior e tende a se agravar, devido à privatização da Refinaria Landulpho Alves. A Acelen que hoje administra a refinaria baiana já efetuou seis aumentos da gasolina e do diesel e dois do gás de cozinha em três meses. A empresa, criada pelo fundo árabe Mubadala, também adota a política de dolarização dos preços dos combustíveis – o chamado Preço de Paridade de Importação – e age com tranquilidade, ditando os preços, pois não tem concorrente. Uma das consequências da privatização da RLAM foi a criação de um monopólio privado internacional no estado, que hoje tem os combustíveis mais caros do país.
{ Da imprensa do Sindipetro Bahia }