Sindipetro Bahia cobra regularização imediata das pendências com cooperativa de anestesistas
abril 23, 2021 | Categoria: Notícia
A partir do dia 20/05, os beneficiários da AMS correm o risco de não terem mais a cobertura dos serviços de anestesia, prestados pela Coopanest. Isso porque a direção da Petrobrás está colocando dificuldades em negociar com a cooperativa, que tem data base em janeiro.
O Sindipetro entrou em contato com a cooperativa, que alega problema contratual e estagnação nas negociações com a Petrobrás. Segundo ela, a estatal se recusa a fazer o reajuste devido na tabela de preços de prestação de serviço e não aceita nenhuma proposta apresentada.
A Coopanest deu um prazo de 30 dias para que a Petrobrás resolva esse impasse, e, com isso, o serviço não seja interrompido. A cooperativa também presta serviço aos planos de saúde de outras empresas públicas como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Com esses planos, não há problemas. A cooperativa conseguiu resolver as suas negociações com todas essas empresas, menos com a Petrobrás
A direção do Sindipetro enviou ofício ao RH da Petrobrás solicitando que o impasse com a cooperativa seja sanado o mais rápido possível para que os beneficiários da AMS não sejam prejudicados, tendo que pagar por fora do plano um anestesista, caso venham a precisar.
Em um momento, em que principalmente os aposentados e aposentadas, estão sofrendo com os descontos absurdos praticados pela direção da Petrobrás na AMS e que têm prejudicado as suas finanças, a estatal resolve assumir um risco que pode significar o fim de um serviço essencial, que é a cobertura de anestesistas no plano de saúde.
Esperamos que não seja necessário judicializar também essa questão. A mesa de negociação do RH da Petrobrás precisa funcionar. É um absurdo, inclusive para o próprio judiciário, o sindicato ser obrigado a judicializar questões que podem ser resolvidas na mesa de negociação.
Mesmo diante dos aumentos que ocorreram, do aumento do custeio do grande risco para 40%, do reajuste da tabela no mês de março, de acordo com o índice de VCMH (Variação de Custo Médico Hospitalar), que rege os planos de saúde, a atual gestão da Petrobrás, acreditando, talvez, que tudo isso ainda é pouco, continua tomando atitudes para prejudicar os beneficiários da AMS.
Ao mesmo tempo em que os trabalhadores assumem mais custos com a AMS, a Petrobrás cria dificuldade para reajustar contratos essenciais, fato que não ocorre com operadoras de saúde das outras empresas estatais.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia
Clique aqui para ler ofício enviado à Petrobrás
Leia a carta de rescisão contratual da Coopanest
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