Sindipetro- BA leva ação do preço justo do gás a Feira de Santana
maio 16, 2022 | Categoria: Notícia
A atividade acontece nesta terça-feira (17), por ordem de chegada
A direção do Sindipetro Bahia volta à cidade de Feira de Santana, nesta terça-feira (17), para realizar mais uma ação do preço justo do gás de cozinha.
A atividade vai acontecer, a partir das 7h, na Chácara São Cosme, Rua Santo Amaro, 142, em frente à Distribuidora Aguiar e vai beneficiar as 100 primeiras pessoas que chegarem ao local e que poderão adquirir o botijão de gás pelo valor unitário de R$ 50,00. O restante do valor do produto será subsidiado pelo Sindipetro, que há três anos vem realizando esta atividade com o objetivo de denunciar e reivindicar a mudança da política de preços da Petrobrás e da Acelen, empresa que hoje administra a Refinaria Landulpho Alves, após a privatização da refinaria baiana.
O Sindipetro também defende uma política especifica para o gás de cozinha por ser um produto essencial que envolve, inclusive, a própria segurança das famílias. “Acidentes com álcool, fogareiro e carvão são cada vez mais frequentes. Recentemente, uma moça jovem faleceu após se queimar cozinhando com álcool porque não tinha o dinheiro para comprar o botijão de gás”, lamenta o Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, lembrando que a prova da essencialidade do produto são as próprias ações que vêm sendo realizadas pelo Sindipetro. “As pessoas têm ficado por mais de 14 horas na fila debaixo de sol e chuva para comprar o botijão por R$ 50,00 exatamente porque este é um produto primordial”.
Radiovaldo Costa, explica ainda que a política de preços da Petrobrás, e agora da Acelen, tem sido uma das grandes responsáveis pela disparada da inflação, como mostrou o último Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “o governo Bolsonaro dolarizou os preços dos combustíveis por isso o brasileiro está pagando tão caro pelo gás de cozinha, diesel e gasolina”, explica, ressaltando ainda que o governo brasileiro é o maior acionista da Petrobrás e poderia mudar a política de preços da estatal, reduzindo assim o valor dos combustíveis, se não faz é porque não quer”.
O sindicalista também chama a atenção para o que está acontecendo na Bahia após a privatização da Refinaria Landulpho Alves. “Temos hoje os combustíveis mais caros do Brasil porque vivemos sob um monopólio privado internacional de petróleo. A empresa Acelen não tem concorrentes, dita os preços e faz o que quer. O Sindipetro Bahia e a Federação Única dos Petroleiros alertaram para o problema que seria criado com a privatização da RLAM, mas, infelizmente, não foram ouvidos”.
Apesar da política de dolarização dos preços dos combustíveis adotada pela atual gestão da Petrobrás, na Bahia, a situação tem se mostrado pior do que no restante do país. No estado nordestino, a Acelen, empresa privada, vem ditando os preços dos combustíveis sem nenhuma concorrência, fruto da privatização. Em cinco meses de funcionamento, a ACelen já efetuou 3 reajustes no gás de cozinha, acumulando um percentual de aumento de 17,02%, enquanto a Petrobrás reajustou o produto em 10%.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia