Sindipetro-BA e FUP dão boas-vindas a novos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás
novembro 19, 2024 | Categoria: Banner Principal, Notícia
Diretores da FUP e do Sindipetro Bahia foram ao Edifício Torre Pituba na tarde da segunda-feira (18) para receber e dar as boas-vindas aos 252 novos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás que participaram da ambientação da empresa em Salvador. O auditório estava lotado, com centenas de rostos atentos e satisfeitos por terem passado no concurso público e alcançado o sonho de fazer parte do quadro de funcionários(as) da estatal.
Foram essas pessoas que ouviram atentamente a coordenadora-geral do Sindipetro e diretora da FUP, Elizabete Sacramento, contar a história da categoria petroleira e falar sobre a importância da luta sindical. Ao todo, foram 940 convocados no concurso de nível técnico ocorrido em 2023.
“O Sindipetro Bahia e a FUP são reconhecidos por sua atuação política e sindical, pelo protagonismo na defesa da soberania energética e pela resistência aos projetos neoliberais, que resultaram em lutas históricas da categoria petroleira contra a privatização do Sistema Petrobrás e pelo seu fortalecimento como empresa pública e estatal. Somos frutos dessa luta, pelo avanço das nossas conquistas, dos nossos direitos, mas também contra o desmonte da empresa. A luta em defesa da soberania trouxe vocês até aqui”, destacou Elizabete, lembrando ainda que os benefícios da empresa aos seus funcionários não são concessões. “Muito do que a Petrobrás oferece é fruto de luta”, definiu a coordenadora.
Elizabete apresentou todo o histórico do Sindipetro e da FUP, as greves que marcaram o movimento petroleiro, a luta pela reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Araucária, a Fafen, além dos perigos da privatização do Sistema Petrobrás e suas implicações econômicas para o país e para os trabalhadores e as trabalhadoras. A coordenadora demonstrou também os efeitos das diferentes gestões do governo federal em decisões da Petrobrás.
“Termos hoje 252 novos trabalhadores e trabalhadoras neste auditório é fruto da mudança de governo. É querer investir na empresa, ver a empresa voltar a crescer, voltar a ser a gigante que ela sempre foi. O projeto de governo define quantos trabalhadores teremos nesta empresa”, afirmou a coordenadora do Sindipetro, explicando ainda a importância do movimento sindical ter conexões políticas. “Decisões como privatização de ativos e volume de investimentos são tomadas em espaços políticos, então o movimento sindical precisa influenciar estes espaços, mostrando e provando a importância dessa empresa não ser privatizada”.
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Plateia demonstra interesse pela luta sindical
A palestra foi muito bem recebida pelos novos trabalhadores e trabalhadoras, que entendiam e concordavam com as posições do sindicato e da federação, manifestadas em palmas e palavras de incentivo em diversos momentos. Um deles, Fernando Lima, 34, corrobora: “Não sou um dos mais informados [sobre a luta sindical], mas escutei aqui que o sindicato está lutando por coisas que fazem sentido pra gente. Então desejo força para o sindicato. Pretendo me sindicalizar porque acredito que com a união a gente tem uma voz, e sem essa voz não temos chance alguma”. Diz ele, que é de Florianópolis e vai trabalhar na unidade de Macaé-RJ.
Ao fim da palestra, Elizabete e o diretor da FUP e do Sindipetro Bahia, Paulo César Martin, responderam às perguntas da plateia, que foram predominantemente sobre planos de carreira e Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os dirigentes sindicais informaram sobre o grupo de trabalho para debater a unificação dos planos de carreira da Petrobrás, além de explicar como funcionam os espaços de deliberação da categoria, incentivando a participação dos presentes para discutir a pauta de reivindicações.
A atividade também teve a presença dos diretores do Sindipetro Valnilton Cruz, Jorge Mota, Agnaldo Soares, Claudia Gonçalves, Lindomar Nascimento e Marilda Brandão
Tag: concurso público, direitos trabalhistas, empresa estatal, fortalecimento, FUP, luta sindical, novos trabalhadores, petrobras, privatização, resistência, Sindipetro BA, soberania energética