Sem salários, trabalhadores da MVS paralisam atividades na RLAM e sofrem ameaças de demissão
fevereiro 17, 2022 | Categoria: Notícia
Trabalhar sem receber salários, não ter o FGTS ou INSS pagos e ainda sofrer ameaças de retaliação e demissão. Assim tem sido a rotina dos trabalhadores da MVS, empresa que presta serviços à Petrobrás na Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e na UN-BA.
A situação chegou a tal ponto que muitos trabalhadores estão passando por necessidade e não têm nem o que comer. Estão sendo salvos por “vaquinhas” feitas por aqueles que ainda estão em melhor condição.
Os que são demitidos não recebem as verbas rescisórias e quando estas são parceladas, a MVS não cumpre com o acordado. A difícil conjuntura levou trabalhadores do contrato MVS na RLAM a paralisar suas atividades.
Desde a sexta-feira (11) eles estão no portão 3 da refinaria em protesto e reivindicando o pagamento dos salários em atraso e a regularização das outras pendências. No lugar de tentar resolver e acabar com as irregularidades, a gerência da RLAM e da MVS têm pressionado estes trabalhadores e ameaçado de demissão. Segundo eles a gerência da refinaria vem mandando recados que todos que aderiram à paralisação vão ficar marcados e não vão fazer mais parte de outros contratos.
O Sindipetro Bahia vem há tempos denunciando as irregularidades na MVS e cobrando que a Petrobrás fiscalize os seus contratos como manda a lei. A entidade sindical cobra das gerências da RLAM e da UN-BA medidas para proteger os direitos destes trabalhadores, inclusive daqueles que foram demitidos e não receberam os seus direitos.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia