RLAM – Sobrecarregados, trabalhadores são obrigados até a executar serviço dos terceirizados
julho 18, 2019 | Categoria: Notícia
A qualquer momento pode ocorrer um acidente na RLAM. A afirmação pode ser feita com base no que vem acontecendo na refinaria em consequência do sucateamento imposto pela nova gestão da Petrobrás e da redução do efetivo mínimo.
Não bastassem os plantões obrigatórios nos finais de semana para compensar a falta de mão de obra nos setores, sem que os trabalhadores recebam sobreaviso, agora, os Técnicos de Manutenção MA/EI estão tendo de realizar as atividades dos trabalhadores terceirizados.
Muitas empresas terceirizadas estão entregando os seus contratos, a exemplo da Master Service, que atua na RPBC, REDUC e RLAM. Mas como é comum acontecer no setor das terceirizadas, a Master Service não está pagando transporte e alimentação a nenhum fornecedor, o que levou os funcionários da empresa a não realizarem nenhuma atividade na RLAM nessa semana.
O serviço acumulado está sendo desempenhado pelos trabalhadores próprios da Petrobrás, que estão sobrecarregados, pressionados e estressados com a situação.
Inclusive porque já estão sendo obrigados a participar dos plantões de finais de semana, o que é o caso do pessoal da Instrumentação, cumprindo uma tabela que não tem respaldo legal.
E tudo indica que a tendência é piorar. Recentemente, a equipe da Elétrica foi chamada para uma reunião com a supervisão para tratar sobre o regime de plantão, que irá incluir supervisor, engenheiro, assistência técnica e execução.
A Elétrica tem 12 pessoas trabalhando, sendo que algumas delas já não desempenham atividade de execução de campo há muito tempo. Portanto, além da sobrecarga de trabalho, há o risco de acidentes.
Os trabalhadores da RLAM denunciam que devido à falta de pessoal, muitas atividades da Manutenção estão acumuladas e há sérios problemas, inclusive em relação à iluminação e indisponibilidade de equipamentos, que podem gerar desde acidentes de menor potencial a acidentes de processo mais graves.
O Sindipetro Bahia está solicitando à sua assessoria jurídica que formalize uma denúncia ao MTE e MPT a respeito do que vem acontecendo na RLAM.
Fonte – Sindipetro Bahia
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