Resumo da reunião do Sindipetro-BA com a gerência de Gestão de Pessoas da RLAM, nesta segunda (18)
fevereiro 20, 2019 | Categoria: Notícia
Confira o resumo da reunião realizada entre a direção do Sindipetro Bahia e a gerência de Gestão de Pessoas da RLAM, no fim da manhã desta segunda-feira (18):
1- Não pagamento dos 30 min de hora extra da troca de turno e passagem do serviço para empregados do turno deslocados para o regime Administrativo.
A Gerência da RLAM afirmou que depois de 30 dias em regime Administrativo, serão cortadas essas 9 HE por mês. Até 180 dias, pode ficar no Adm com os outros adicionais. Aplicação a partir do mês de fevereiro de 2018. O regime de trabalho do empregado é determinado pela gestão da Companhia. Algumas pessoas serão convencidas a ficar no Adm para cumprir as tarefas de interesse da empresa.
Para o Sindicato, se é por interesse da empresa, deve manter os adicionais habituais. Isso é ético. Há um exemplo claro nos casos dos Operadores de Manutenção (GPI). O exemplo da REDUC (Acordo Local) deveria ser utilizado no ACT, mas a gestão de RH da Petrobrás não quis negociar isso em 2015 e 2017.
O Sindipetro acredita que o argumento utilizado pela gestão da empresa é inválido, pois se fôssemos usar a mesma lógica para os outros adicionais, os trabalhadores deveriam ser indenizados, antes de serem deslocados para o adm.
O setor jurídico do Sindicato já está analisando o caso e vendo a possibilidade de mover uma ação judicial.
2- Problemas na divisão e marcação de férias de trabalhadores, em regime de turno
Sobre essa questão, o RH da empresa relatou saldo de faltas no sistema, quando entram de férias na saída de folga e voltam, também, na folga. Para o turno, a divisão das férias em 3 parcelas está sendo estudada para se definir melhores períodos para tirar férias.
A Gerência alega que a definição das férias é prerrogativa do EMPREGADOR e não do empregado. Porém, o Sindipetro adverte que apesar de ser prerrogativa do empregador, ele não pode forçar o empregado a dividir as férias. A solução está sendo analisada e será apresentada pelo RH para todos os empregados da RLAM.
3- Processo de avanço de nível e promoção do pessoal que está no PCAC – 18 e 24 meses
A Gerência alegou que este problema já foi resolvido e que está comunicando os empregados da RLAM. Caso haja alguém na condição de receber nível de 18 ou 24 meses e não tenha recebido, deve comunicar o RH, através do Sindicato.
4- Participação da CIPA nas reuniões de Planejamento das Paradas de Manutenção, quando envolver questões de SMS, e nas inspeções e auditorias de SMS, no andamento das Paradas de Manutenção
Assunto para a comissão de SMS, mas a Gestão coloca que não há problema algum para a participação da CIPA. Na reunião da Comissão de SMS, a CIPA apresentará um Plano de Ação para as próximas paradas.
5- Alimentação na RLAM
Durante a reunião, o Sindicato alegou que está faltando comida no turno, e a qualidade da alimentação, em geral, está ruim por conta das mudanças no contrato. O Sindipetro pediu acesso ao descritivo do contrato e cobramos a reinstalação da Comissão de Alimentação da Infraestrutura da RLAM.
6- Papel social da RLAM nas questões de diversidade de gênero, raça e LGBT
O Sindipetro cobrou a Petrobrás a prática de políticas afirmativas, além do cumprimento com suas propostas nas ações práticas e estruturais, dentro da Companhia.
Segundo a Gerência, a companhia tem algumas ações de inclusão, como companheiros da AMS, e vai procurar mais informações da alta administração de questões mais amplas sobre o tema. Quanto ao Mês da Mulher, a Gerência se comprometeu em fazer algumas ações de valorização das mulheres na RLAM.
7- Problemas na U-6: especificidades da Unidade, redução de efetivo e aumento das anomalias de SMS
Diversos problemas e acidentes ocorridos foram relacionados pelo Sindicato e cobramos uma reunião específica com o GG, GGA e Gerente dessa Área até quarta-feira (20), para evitar novos acidentes e problemas com o pessoal da operação e até da comunidade de toda RLAM e entorno.
O Sindipetro convoca a categoria a se mobilizar e lutar, para que todos os trabalhadores resistam as medidas que a empresa quer colocar em prática. Sem luta, não haverá vitória para a classe!
*Fonte: Sindipetro Bahia*
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