Reunião tratou sobre retorno do prédio da Petrobrás na Avenida Paulista, com previsão para o início de 2025
[Da Comunicação da FUP]
Nesta quarta-feira (11), diretoras da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reuniram com a diretora de Assuntos Corporativos da Petrobrás, Clarice Coppetti, e com a gerência executiva do RH, para tratar sobre um assunto cobrado pela federação e o Sindipetro Unificado: a retomada do Edisp na Avenida Paulista. Sede administrativa da Petrobrás, chegou a contar com mais de 1000 trabalhadores próprios e contava com mais de 400 quando foi fechado em 2019, durante a presidência de Roberto Castello Branco e no marco do processo de fatiamento e entrega da Petrobrás iniciado após o golpe de 2016.
A desativação do prédio causou diversas transferências, que afetaram e mudaram radicalmente a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. As diretoras da FUP, entre elas a coordenadora geral do Sindipetro-BA, Elizabete Sacramento, reforçaram os impactos dessas transferências, que foram impostas pela gestão da estatal para as famílias, e nesse sentido, consideram a retomada do prédio uma oportunidade de reverter esses impactos e um simbolismo importante.
Para Cibele Vieira, diretora da FUP e coordenadora geral do Sindipetro Unificado, que tem entre suas bases o Edisp, “o retorno para Avenida Paulista é um marco simbólico da reconstrução da Petrobrás e do papel central das estatais no projeto de um Brasil soberano. Para as trabalhadoras e os trabalhadores possibilita o retorno para um local mais próximo às famílias e reverte o impacto das transferências impostas pela gestão anterior”.
As representantes da empresa afirmaram na reunião que a estatal pretende reabrir a sede administrativa no Edisp no início de 2025.