Perseguição? Seis trabalhadores não são contratados pela Kempetro e Sindipetro-Ba questiona conduta de supervisores e gerentes do contrato de Operação de Campo da UN-BA
junho 28, 2024 | Categoria: Notícia
No próximo dia 02/07 ocorre a mudança do contrato de Operação de Campo da UN-BA, que vai passar da Telsan para a Kempetro, após a última empresa vencer a licitação realizada pela Petrobrás. O contrato, graças a uma conquista do Sindipetro-BA, já começa com valorização salarial e garantia de plano de saúde e odontológico para os dependentes do empregado.
Mais de 100 trabalhadores que prestavam serviço para a Telsan foram recontratados pela Kempetro, mas seis deles, um que trabalhava no Campo de Buracica e cinco no Campo de Bálsamo (entre eles três cipistas eleitos), estranhamente, não foram absolvidos pela nova empresa, a Kempetro.
O Sindipetro-BA, através de seu diretor Radiovaldo Costa, procurou a Kempetro para entender o que havia ocorrido. A Kempetro disse que o impedimento da contratação foi criado pela Petrobrás. No entanto, a Gerente Geral da UN-BA, Marta Abrão, negou, afirmando que a estatal não participou de nenhum veto e nem apresentou restrição para contratação de qualquer trabalhador.
Diante da negativa da Petrobrás, o Sindipetro pressionou a Kempetro, que ontem (26), através da sua gerência, informou que esses seis trabalhadores não foram contratados porque teriam “baixo desempenho”.
A justificativa causou espanto uma vez que a Kempetro não conhece os trabalhadores e como a Petrobrás afirmou que não fez nenhuma contraindicação, suspeitamos que os supervisores e gerentes da Telsan deste contrato que também migraram para a Kempetro impediram a contratação desses seis trabalhadores
Alguns desses trabalhadores estão há mais de 5 anos no contrato, tendo participado, inclusive, do contrato da Perbrás, anterior ao da Telsan e nunca foram chamados a atenção e nem notificados por baixo desempenho.
O Sindipetro acredita estar diante de um caso típico de perseguição por parte destes supervisores e gerentes deste contrato da Telsan a esses trabalhadores, talvez por alguns deles serem cipistas eleitos.
O sindicato condena o que entende se tratar de perseguição e assédio e espera que a Petrobrás não concorde com esse tipo de postura.
“Caso aceite essa perseguição, a Kempetro já chega mal no novo contrato e o Sindipetro deixa claro que não vai aceitar a não contratação desses seis trabalhadores”, afirma Radiovaldo Costa.
Tag: contrato de Operação de Campo, gerentes, Kempetro, perseguição, Sindipetro BA, supervisores, Trabalhadores, UN-Ba