Pela democracia e soberania, petroleiros participam do 2 de Julho
julho 1, 2022 | Categoria: Notícia
Historicamente, a festa cívica do 2 de julho, que celebra a independência do Brasil na Bahia, é de luta, denúncia e resistência.
E nos tempos atuais a resistência tem sido uma palavra de ordem do povo baiano, que vem lutando bravamente contra os ataques do governo Bolsonaro à Bahia. Bolsonaro reduziu os investimentos da Petrobrás no estado, causando desemprego e perda de receitas e, sobretudo, perseguiu o governo da Bahia, fazendo com que ele tivesse que arcar com investimentos de responsabilidade da União.
Diante do que os brasileiros estão vivendo, sob o governo Bolsonaro, com inflação descontrolada, recessão, ataques aos direitos e à dignidade humana, o 2 de julho de 2022 ganha um significado especial. Em ano eleitoral, os baianos vão dar o seu recado nesta festa tão importante, afirmando que “Nunca mais, nunca mais o despotismo Regerá, regerá nossas ações. Com tiranos não combinam Brasileiros, brasileiros corações”.
O povo como protagonista
O desfile do 2 de Julho é uma homenagem ao povo, aos caboclos, escravos, heróis e heroínas como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, que enfrentaram e expulsaram as tropas portuguesas do Brasil, fazendo com que o país definitivamente se livrasse do domínio português.
No 2 de Julho de 1823 nascia uma nação forjada na luta e tendo o povo como protagonista.
Agora, 199 anos depois, a importância do 2 de Julho continua viva na memória do povo baiano que veste as cores símbolos do estado e sai às ruas, com orgulho, para festejar a data e dar o seu recado.
A categoria petroleira é uma das muitas que vão estar nas ruas para participar da festa popular e dar o seu recado denunciando e pedindo mudanças na política de preços dos combustíveis da atual gestão da Petrobrás, sob o governo Bolsonaro.
Ao adotar o PPI (Preço de Paridade de Importação) na Petrobrás, Bolsonaro dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil, fazendo com que a população brasileira pague os lucros exorbitantes dos acionistas da Petrobrás.
Na Bahia, a situação é ainda mais complicada devido à privatização da Refinaria Landulpho Alves. Hoje pertencente ao grupo árabe Mubadala e administrada pela empresa Acelen, a refinaria adota a mesma política de preços da gestão da Petrobrás e vende a gasolina e o diesel mais caros do Brasil.
A luta contra a privatização da Petrobrás e pela soberania são outras bandeiras de luta que serão levadas ao cortejo da independência pelos petroleiros.
Termômetro de popularidade
Os políticos, principalmente em ano eleitoral, e as autoridades, costumam participar da festa do 2 de Julho para medir a sua popularidade entre a população. E este ano não vai ser diferente. Com aplausos ou vaias, o povo fará o julgamento dos pré-candidatos que vão disputar as vagas de presidente, senadores e deputados federais e estaduais em outubro próximo. O pré-candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que está em primeiro lugar nas intenções de votos, já confirmou presença no 2 de Julho, cujo desfile tem início, às 9h, no bairro da Lapinha até a Praça Municipal.
Concentração dos petroleiros no 2 de julho- Em frente à Igreja da Lapinha, às 6h
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia