O tsunami voltou! 13 de agosto é data de novo protesto estudantil
agosto 5, 2019 | Categoria: Notícia
As aulas voltam em agosto, mas as verbas bloqueadas do Ministério da Educação, não. Por isso o movimento estudantil assume o papel de trazer esperança à sociedade brasileira e convoca o 3º Dia Nacional em Defesa da Educação para 13 de agosto, mês dos estudantes.
Tanto secundaristas quanto universitários e pós-graduandos são chamados para mobilizar suas instituições. Convocado no domingo (14/7), durante o 57º Congresso da UNE em Brasília, o movimento é unificado com a UBES e ANPG.
Esperança pela educação e futuro
Para as entidades estudantis, a mobilização é necessária para garantir a formação de quem estuda atualmente, mas também para pensar no futuro e desenvolvimento do País.
“Tentam deslegitimar o papel da educação”, afirma Pedro Gorki, presidente da UBES. “Mas seremos pedra no sapato de qualquer um que tente acabar com a educação pública brasileira”, continua o potiguar de 18 anos. “Enquanto o presidente fala que fazemos balbúrdia, nós fazemos esperança.”
“Tentam deslegitimar o papel da educação, mas seremos pedra no sapato de qualquer um que tente acabar com a educação pública brasileira. Enquanto o presidente fala que fazemos balbúrdia, nós fazemos esperança.”
Pior avaliação da Educação
Aos seis meses de governo Bolsonaro, a Educação foi a área mais mal avaliada no Brasil pela primeira vez, principalmente pelos jovens, segundo pesquisa Datafolha. A juventude já protagonizou dois atos gigantes no primeiro semestre, com milhões em todo o Brasil nos dias 15 e 30 de maio.
Durante as férias de julho, mais notícias ruins se somaram aos cortes de bilhões do MEC anunciados para o segundo semestre: um levantamento da Folha de S. Paulo mostrou que diversos programas de investimento na educação básica foram cortados já no primeiro semestre. O jornal revelou ainda que o ProUni tem a menor oferta de bolsas integrais e para cursos presenciais.
Também em julho o ministro da Educação Abrahan Weintraub, o mais mal avaliado do governo, apresenta um projeto que pode abrir as portas para a privatização da rede federal de ensino. Representantes da UBES e UNE foram covardemente agredidos pela Polícia Militar enquanto se manifestavam no MEC, nesta terça (16/7).
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