O resultado das eleições de 2 de outubro determinará o futuro da categoria petroleira
setembro 27, 2022 | Categoria: Notícia
Todo mundo sabe, ou deveria saber, que as eleições são muito importantes e devem ser encaradas com seriedade por todo cidadão. Mas as eleições de outubro de 2022, quando os brasileiros escolherão o novo presidente do Brasil, deputados estaduais, federais, senadores e governadores, é crucial por representar a escolha de dois mundos antagônicos: o da democracia ou o dos 100 anos de sigilo para que o povo não saiba o que o governo faz; o da paz ou o do ódio, o das escolas e livros ou o das armas. A escolha não é difícil.
Mais fácil ainda será para a categoria petroleira fazer a sua escolha ao depositar o seu voto na urna no dia 2 de outubro. Em quase quatro anos do atual governo, os petroleiros viveram sob ataque, assim como a Petrobrás, que foi desmontada na Bahia, estado onde Bolsonaro perdeu as eleições em 2018. Os trabalhadores da ativa sofreram com o assédio moral e a pressão no ambiente de trabalho, além das ameaças de retirada de direitos. Os aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás foram atacados sem piedade, muitos foram obrigados a sair da AMS porque ficaram sem condições de pagar o plano. Esse segmento da categoria teve perdas irreparáveis, agravadas pela situação econômica do país, com inflação e desemprego recordes. Além da dificuldade para comprar alimentos e remédios, muitos aposentados e pensionistas tiveram que ajudar filhos e netos que perderam seus empregos.
Se a situação está ruim agora, ela pode ficar pior, pois os planos do atual governo para a Petrobrás e os petroleiros são terríveis. A direção da estatal, sob o governo Bolsonaro, vem tentando retirar da categoria direitos históricos, que foram conquistados com muita luta. Uma das metas deste governo é acabar definitivamente com a AMS e com os direitos dos aposentados e pensionistas permanecerem no plano de saúde. Para aqueles que já estão aposentados e para as pensionistas, a intenção é aumentar a dificuldade de pagar a AMS, com descontos abusivos, fazendo com que eles sejam obrigados a sair do plano de saúde. Já para os que vão se aposentar o objetivo é acabar com o direito de permanecerem na AMS.
O que precisamos entender é que o que está em jogo não é a Petrobrás e subsidiárias que nós queremos, mas se essas empresas continuarão existindo ou terão fim. É isto mesmo. A depender do voto depositado nas urnas estaremos determinando o nosso futuro, de nossos filhos e netos. Pouca coisa pode sobrar para ser discutida e nenhum direito mantido. É um deboche a forma como o atual governo age se fazendo de honesto enquanto acumula escândalos de corrupção e se descobre que o chefe da nação tem 107 imóveis em nome de sua família, sendo que 51 destes foram comprados com dinheiro vivo, parcial ou totalmente.
Por estes e por muitos outros motivos, essa eleição é tão importante. E não adianta eleger apenas o presidente da República, temos que eleger deputados federais, estaduais, senadores e governadores comprometidos com a classe trabalhadora. É um escárnio o que ocorre hoje no Congresso Nacional, onde deputados fazem uso de um orçamento secreto, distribuem dinheiro para as suas bases eleitorais e votam contra a população brasileira.
A categoria petroleira precisa de representantes na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Na hora de votar, dê prioridade a quem vai de fato representar a classe trabalhadora. Não eleja representantes dos empresários, do agronegócio ou da bancada da bala, pois eles vão trabalhar contra você.
O presidente eleito precisa de um Congresso e de uma equipe de governo que deem sustentação ao seu mandato. Vote consciente.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia
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