Nesta sexta (14), o Sindipetro realizou reunião com associações para dar apoio e discutir sobre o passivo ambiental da Petrobrás
janeiro 14, 2022 | Categoria: Notícia
Na manhã desta sexta (14), o Sindipetro realizou uma reunião na subsede do sindicato em Madre de Deus, com os representantes de três associações, a Associação Colônia de Pescadores e Aquicultores Z5 de São Francisco do Conde, Associação de pescadores de Madre de Deus (APNBA) e Associação Beneficente dos Pescadores e Produtores Rurais de Caípe e Região, para discutir ações e medidas conjuntas, com objetivo de defender os interesses das comunidades representadas por elas, em relação ao passivo ambiental deixado pelas atividades da Petrobrás na região de Madre de Deus, São Francisco do Conde e Candeias.
A Petrobrás tem um passivo ambiental muito grande, que sempre impactou fortemente essas comunidades de pescadores, que inclusive, tiveram e tem até hoje inúmeros prejuízos nas suas atividades produtivas por conta desse passivo histórico da Petrobrás a partir das atividades da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
Infelizmente com privatização da RLAM, a Petrobrás não se pronunciou, nem fez nenhuma reparação, diálogo ou contato com as associações, que estão buscando se organizar para futuramente entrar com medidas judiciais que busquem essa reparação na justiça e indenização devido ao passivo histórico que foi acumulado e que não foi quantificado, dimensionado ou especificado.
“Com a privatização da RLAM, a Acelen passou a dar prosseguimento as atividades da refinaria de forma independente e com isso continua gerando ou até mesmo aumentando esse passivo ambiental”, afirma Radiovaldo Costa, Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, e conclui dizendo que “Desse modo, a chegada da Acelen trouxe ainda mais preocupações, quando passou a controlar a refinaria desde o dia 01 de dezembro de 2021.”
O impacto ambiental da atividade da RLAM e também do próprio Terminal Marítimo de Madre de Deus, são fatores que geram impactos que prejudicam esses trabalhadores e inúmeras famílias, que por gerações vivem da atividade pesqueira na Baía de todos os Santos. Sendo assim, a Acelen também passa a ser responsável por esse passivo tanto no presente, quanto no futuro. A Acelen também nunca manifestou interesse em se reunir com essas associações.
A direção do Sindipetro Bahia presta todo apoio a essas entidades e reafirma a sua atuação ao elaborar um conjunto de medidas e ações que serão encaminhadas nas próximas semanas, inclusive, com suporte jurídico que o sindicato estará concedendo as associações, para buscar reparação desses danos e o devido ressarcimento as comunidades e pescadores.
Fonte: Imprensa do Sindipetro Bahia