Gerência da UN-BA não fiscaliza e “fecha os olhos” até para sonegação de impostos por parte das terceirizadas
fevereiro 2, 2021 | Categoria: Notícia
A Petrobrás virou “terra de ninguém” e o que vem acontecendo na empresa vai terminar muito mal. A Gerência Geral da UN-BA, sabe-se lá por qual motivo – e ao que tudo indica- não fiscaliza mais as empresas contratadas, que se sentem à vontade para cometer arbitrariedades, desrespeitando a legislação trabalhista, acordos, convenções coletivas e até os contratos que assinaram com a Petrobrás.
Um dos casos que vamos apresentar agora é gravíssimo. Trata-se da empresa Emthos, que presta serviço a UN-BA na área de fiscalização e tem sede na cidade de Catu. A empresa está pagando “por fora” parte de seus técnicos. Eles recebem R$ 1 mil, depositados diretamente em suas contas correntes, sem constar no contracheque. Isso significa que a empresa está cometendo crime, pois está sonegando FGTS, INSS e o Imposto de Renda.
E mesmo esse “dinheiro extra”, de acordo com os trabalhadores, não está sendo pago com regularidade. E tem mais: a Emthos também está atrasando o pagamento dos salários e dos tickets alimentação e refeição. E ainda paga ticket refeição diferenciado para seus empregados. Alguns recebem valores mais altos que outros.
Esses abusos e irregularidades prejudicam os trabalhadores que acabam pagando a conta da contratação de empresas desse tipo.
A Petrobras precisa retomar o controle e fiscalizar essas empresas. Caso contrário, se torna cúmplice do mal feito. Não é porque o governo Bolsonaro está rifando a Petrobrás, desmontando e privatizando a companhia que a direção da estatal deve agir de forma irresponsável. Isso é tão criminoso quanto desviar recursos de empresas públicas.
Fonte- Sindipetro Bahia
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