Empresa Intermodal suspende atendimento do plano de saúde, descumpre contrato com a Petrobrás e prejudica trabalhadores
novembro 12, 2021 | Categoria: Notícia
A empresa Intermodal, que presta serviços à Petrobrás na UN-BA, suspendeu, por falta de pagamento, a assistência médica de seus trabalhadores. A situação é preocupante, principalmente em tempos de pandemia, onde pode haver uma maior necessidade de atendimento médico.
Outra grande preocupação é em relação aos acidentes. Em caso de urgência ou acidente, quem vai se responsabilizar pelo atendimento médico do funcionário? A Intermodal ou a UN-BA? O Gerente Geral da Unidade de Negócios da Petrobrás vai assumir esta responsabilidade pela deficiência e fragilidade da fiscalização das empresas contratadas?
Não é a primeira vez que o Sindipetro denuncia a Intermodal. A empresa é recorrente no descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, no descumprimento do contrato com a Petrobrás e frequentemente atrasa o pagamento dos salários e ticket alimentação. Além de já ter deixado de pagar o plano de saúde dos empregados em outra ocasião.
Na quinta-feira (11), o Sindipetro denunciou a empresa Silveira, que não disponibiliza a assistência médica aos seus trabalhadores, e, portanto, descumpre o contrato que firmou com a Petrobrás.
Atualmente, muitas empresas terceirizadas que atuam na Petrobrás estão se sentindo à vontade para deixar descumprir as cláusulas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs), convenções coletivas, legislação trabalhistas e mesmo os contratos com a Petrobrás, agindo, desta forma, na total ilegalidade. Como é obrigação das terceirizadas cumprir as cláusulas dos ACTs é também obrigação da Petrobrás fiscalizar as contratadas.
O Sindipetro Bahia já solicitou reuniões com o GG da UN-BA para tratar sobre este assunto, mas não obteve resposta. “Para a entidade sindical resta, mais uma vez, vir a público cobrar da Gerência Geral da UN-BA a fiscalização e o gerenciamento dos contratos, principalmente de empresas que são recorrentes no descumprimento do ACT, das convenções, contratos e leis, além de atrasarem o pagamento de salários, de ticket alimentação e refeição e não pagar horas extras”, ressalta o Diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa. Para ele “o assunto é muito sério e merece ao menos uma resposta da UN-BA.”
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia