É GREVE: trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobras na Bahia aprovam paralisação por ampla maioria
março 22, 2025 | Categoria: Banner Principal, Notícia
Em nove assembleias gerais nas unidades do Sistema Petrobrás, a greve de advertência no dia 26 de março foi aprovada por ampla maioria: 94,8% votaram a favor da paralisação em protesto aos ataques da gestão Magda, que tenta descumprir acordos e retirar direitos da categoria. “Esse resultado prova que a categoria está unida contra a arbitrariedade da empresa. Não vamos recuar, mostraremos nossa força no dia 26 para garantir direitos que foram conquistados com muita luta”, avaliou a coordenadora geral do Sindipetro Bahia, Elizabete Sacramento.
No Torre Pituba, sede da Petrobrás na Bahia, a greve foi unanimidade. “Todas as bases estão aprovando a greve pelo Brasil, e no dia 26 de março vamos dar um grande recado para a Petrobrás, com adesão massiva da categoria, para que a mesa de negociação possa ser respeitada e nós possamos avançar em nossas pautas”, resumiu Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP e diretor do Sindipetro Bahia.
As principais reivindicações da categoria, que vêm sendo ignoradas pela gestão da Petrobrás, são a garantia dos valores anunciados da remuneração variável, a permanência das regras do teletrabalho, o fim dos equacionamentos do plano Petros, um plano de cargos, carreiras e salários único e integrado para todo o Sistema, uma nova política de segurança do trabalho e a reposição do efetivo.
Em outros estados, a greve está sendo aprovada de maneira enfática
[Com informações da FUP]
Em todo o país, trabalhadoras e trabalhadores do SistemaPetrobrás seguem aprovando enfaticamente a greve de advertência de 24 horas, conforme indicativo conjunto das duas federações sindicais. Nas bases da FUP, três sindicatos já concluíram as assembleias: o Sindipetro ES, onde a greve foi aprovada por unanimidade; o Sindiquímicaa PR, cuja assembleia teve apenas um voto contrário ao indicativo e uma abstenção; e o Sindipetro RN, onde os trabalhadores aprovaram a greve por ampla maioria.
Com participação expressiva nas assembleias, os trabalhadores e as trabalhadoras estão reafirmando que não aceitarão a volta da cultura do medo na Petrobrás. A categoria segue mobilizada, cobrando da gestão Magda respeito aos fóruns de negociação e avanços no atendimento das reivindicações que estão sendo tratadas com a empresa.
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