Coordenador do Sindipetro Bahia esclarece sobre entrevistas, fruto de acordo entre MPT e Petrobras
novembro 22, 2019 | Categoria: Notícia
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia informa que as entrevistas que foram realizadas entre os dias 20 e 22 de novembro, com os trabalhadores que solicitaram transferências, com representante da empresa e do sindicato foram fruto de acordo entre o MPT e a Petrobras.
O Ministério Público atua na defesa dos direitos trabalhistas coletivos e individuais, e no caso, para que se cumpra o ordenamento jurídico, e que as relações trabalhistas sejam pautas com o mínimo de civilidade, o que não ocorria na Petrobras, onde imperava o terror psicológico das transferências e riscos de demissões.
Por reconhecer a combatividade e representatividade, além das prerrogativas de representação do Sindipetro – Bahia, o Ministério Público do Trabalho condicionou no acordo que, as entrevistas daqueles que pediram transferências deveriam ter a participação sindical, sendo tal convite registrado nos termos do acordo e homologado pelo juízo da 6ª Vara do Trabalho de Salvador.
O Sindipetro Bahia de logo aceitou a incumbência, já sabendo como era importante a sua participação para tranquilizar os trabalhadores, para demonstrar para a Justiça que os procedimentos adotados estavam transcorrendo com naturalidade e dentro do acordado.
Durante as entrevistas o sindicato foi elaborando relatório, no qual descreveremos aspectos globais das entrevistas e alguns individuais, no sentido de tentar nestas informações verificar se ocorreu algum vicio de vontade por parte das pessoas entrevistas, ou não.
Diante do que foi percebido, preliminarmente, nas entrevistas podemos dividir os trabalhadores em três públicos: (i) – maioria composta por empregados que estavam lotados na FAFEN; (ii) – com transferência para embarque sem mudança de domicilio e (iii) – transferência da FAFEN para RLAM.
Deste modo, o Sindipetro Bahia reafirma que todo o procedimento esta transcorrendo na forma acordada nos autos da ação cautelar, que o resultado será informado aos órgãos competentes. Quanto aos demais empregados, o processo judicial está suspenso até 31 de janeiro de 2020, mas negociação continua, e de forma coletiva. O sindicato entende que não temos debates individuais a fazer, ou não conquistaremos nosso objetivo de manutenções dos postos de trabalho e da Petrobras na Bahia.
Jairo Batista – Coordenador do Sindipetro Bahia
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