Contra a venda do Polo Bahia Terra e outras unidades da Petrobrás, petroleiros fazem ato em Taquipe
novembro 29, 2022 | Categoria: Notícia
Os petroleiros e petroleiras da Bahia participaram do ato nacional convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) para denunciar a aceleração da entrega do patrimônio nacional nos últimos dias do governo Bolsonaro. A Federação e os Sindipetros ainda lutam contra a venda da Reman (Refinaria Isaac Sabbá, localizada em Manaus) e defendem a suspensão total do atual processo de privatização de unidades da Petrobrás.
O ato aconteceu, na manhã desta terça-feira (29), na unidade de Taquipe, que faz parte do Polo Bahia Terra, que é o último ativo da Petrobrás na Bahia. Além deste polo, só há na Bahia mais duas subsidiárias da estatal: a Termobahia e a PBIO. O estado nordestino hoje é a maior mostra da destruição feita pelo governo Bolsonaro na Petrobrás.
O Polo Bahia Terra, que engloba os campos de produção e extração de petróleo e gás de Balsamo, Araças, Buracica, Imbé, Taquipe, Santiago e os Parques Recife, São Sebastião e São Paulo, além da Estação Vandemir Ferreira, também está sendo negociado para venda no apagar das luzes do atual governo.
Apesar da Gerência Geral da UN-BA ter ordenado que os ônibus com os trabalhadores retornassem para Salvador, numa atitude antissindical e de desrespeito, o ato em Taquipe aconteceu assim mesmo.
Além do Polo Bahia Terra, outras unidades da Petrobrás também estão em risco de terem as suas vendas aceleradas até o dia 31 de dezembro, como a Lubnor, Lubrificantes e Derivados do Nordeste no Ceará, o TNC, Terminal Norte Capixaba e o ativo Albacora Leste (P50) no Norte Fluminense.
A luta é também pela retomada da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) na Bahia, pela Unidade de Industrialização do Xisto, no Paraná e pela Fafen PR .
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia