Com o reajuste da gasolina, Acelen segue com política de dolarização dos combustíveis, prejudicando os consumidores baianos
abril 22, 2024 | Categoria: Banner Principal, Notícia
As consequências negativas da privatização da Refinaria Landulpho Alves continuam a recair no bolso dos consumidores baianos. Na última quinta-feira (18), a Acelen, empresa que administra a refinaria anunciou reajuste de 5,1% no preço da gasolina vendida para as distribuidoras de combustíveis.
O reajuste traz à tona novamente o problema que o Sindipetro-BA vem alertando há algum tempo que diz respeito à formula perversa adotada pela Acelen para precificar os combustíveis. A empresa continua usando o Preço de Paridade de Importação (PPI), que leva em conta o valor do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Política essa que já foi extinta pela Petrobrás.
Com a guerra no Oriente Médio pressionando o aumento do preço do barril de petróleo, a Acelen transfere para o consumidor essa conta, diferente do que acontece nos estados onde as refinarias são da Petrobrás.
Somado a essa situação, nos dois anos de privatização a Acelen tem demonstrado inabilidade na condução da gestão da refinaria, protagonizando episódios de desabastecimento do mercado como o que ocorreu em 2021 com o gás de cozinha e agora com o risco de faltar combustíveis e gás de cozinha no estado, após problemas na Unidade 39 da Refinaria de Mataripe, como denunciado pelo Sindipetro-BA.
O cenário se torna ainda mais preocupante e caótico com as demissões em massa que vêm sendo efetuadas pela Acelen, sobrecarregando os trabalhadores que permanecem no emprego e criando um clima de insegurança que desequilibra emocionalmente os empregados.
Para o Sindipetro-BA, diante das incertezas do valor do barril do petróleo no mercado internacional, dos aumentos dos preços dos derivados do petróleo na Bahia e dos riscos de desabastecimento de combustíveis durante a gestão da Acelen, a sociedade, as lideranças políticas e sociais baianas precisam cobrar a volta imediata da refinaria para a gestão da Petrobrás.
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