Categoria petroleira cobra da direção da Petros solução para a questão do empréstimo
julho 9, 2021 | Categoria: Notícia
A FUP e o Sindipetro Bahia, assim como outras entidades sindicais, vêm cobrando há tempos uma solução para aliviar a vida financeira dos assistidos e participantes da Petros que têm empréstimo com a Fundação.
Já aconteceram diversas reuniões com a direção da Petros sem que a proposta das entidades de alongamento do prazo de pagamento dos empréstimos, de acordo com a expectativa de vida, fosse atendida. O objetivo é diminuir o valor das prestações pagas, aumentando assim a renda mensal do devedor.
A única opção dada pela Petros foi a suspensão do empréstimo por três meses. O que a Fundação sinalizou que vai fazer agora. Para o Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, “não é o ideal, mas deve trazer algum alívio para aqueles que além da dívida ainda estão pagando o equacionamento”.
A proposta da Petros seria a suspensão dos empréstimos por três meses (julho, agosto e setembro), avaliando, após este prazo, a prorrogação por mais três meses (outubro, novembro e dezembro).
Mas apesar do anúncio, até o momento, a Fundação não abriu a possibilidade da suspensão do empréstimo. Ou seja, apesar da proximidade da data de fechamento da folha do mês de julho, a Petros não operacionalizou uma ação que depende exclusivamente dela.
Para o Diretor de Comunicação do Sindipetro, Radiovaldo Costa, “é impressionante o nível de insensibilidade das direções da Petros e da Petrobrás. A conjuntura atual – de crise econômica, com aumentos exorbitantes da conta de energia elétrica, da gasolina, gás de cozinha e dos alimentos – não foi levada em conta por estas gestões, que também ignoram que a situação dos aposentados e pensionistas se agrava devido à cobrança abusiva da AMS e o pagamento do equacionamento”, afirma.
O sindicalista lembra ainda que muitos petroleiros deste segmento da categoria “estão tendo de arcar também com despesas extras, ajudando filhos, netos, irmãos e parentes que ficaram desempregados e hoje fazem parte dos quase 15 milhões de desempregados que existem no país”.
Para Radiovaldo, a Petros não atende à reivindicação do alongamento do prazo de pagamento dos empréstimos porque não quer, “pois não traz quase nenhum impacto para o custeio do Plano ou para a projeção atuarial da Petros porque o valor envolvido é muito pequeno em relação ao patrimônio do fundo de pensão. Além de ser uma opção 100% garantida, devido ao seguro que assegura a quitação do saldo devedor do participante ou assistido que, por ventura, vier a falecer”.
Para ele, nunca é demais lembrar que o dinheiro da Petros é dos participantes e assistidos do plano e não da direção da Petrobrás ou da Fundação. “Apesar deste dinheiro ser nosso, não conseguimos interferir nas ações da Petros e sequer fazer valer a vontade da maioria da categoria em relação aos empréstimos. É difícil aceitar esta situação”, finaliza Radiovaldo.
Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia
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