Campo de Miranga – Categoria se prepara para a greve de 14/06; Trabalhadores da Perbrás rejeitam contrato rebaixado da Telsan
maio 9, 2019 | Categoria: Notícia
A quarta-feira, 08/05, foi dia de paralisação no Campo de Miranga, localizado na Unidade Operacional da Petrobrás na Bahia.
Inicialmente, das 7h às 9h30, todos os trabalhadores, diretos e terceirizados, participaram de uma mobilização, organizada pela diretoria do Sindipetro Bahia.
O objetivo foi debater e preparar a categoria para a greve geral, que acontece no dia 14 de junho, contra os desmandos e desmontes do governo Bolsonaro, que inclui, entre dezenas de outros, a privatização da Petrobrás, a venda da RLAM e dos campos maduros. Assim como a entrega do patrimônio público ao capital estrangeiro, os ataques à educação, ao meio ambiente e à saúde. Além da reforma da previdência, que tornará inalcançável as aposentadorias.
A atividade preparatória foi, de acordo com o diretor do Sindipetro, Radiovaldo Costa, uma oportunidade para que a categoria pudesse expor suas ideias e, junto com o sindicato, construir o fortalecimento para a luta contra os ataques do governo Bolsonaro e da direção da Petrobrás.
Trabalhadores da Perbrás paralisaram as atividades durante todo o dia
Após a mobilização coletiva, os trabalhadores da Perbrás, que fazem parte do Contrato de Monitorament, permaneceram no local durante todo o dia protestando contra as condições rebaixadas do contrato da Telsan, que irá substituir a Perbrás.
Esses trabalhadores que serão absorvidos pelo novo contrato não aceitam as disposições apresentadas pela Telsan, muito inferiores às condições atuais.
A paralisação de 24 horas também vai acontecer nas outras onde a Telsan ganhou a concorrência, a exemplo da fazenda Bálsamo. Segundo Radiovaldo as mobilizações vão acontecer até que a Petrobrás reveja seu posicionamento e a situação desses trabalhadores. “Há uma necessidade urgente de melhorar as condições salariais desses trabalhadores e valorizar essa atividade que é estratégica e de grande importância para a estatal, que é o monitoramento de campo”, afirma.
Fonte – Sindipetro Bahia