BK foge de negociação com o Sindipetro. Entidade sindical irá paralisar atividades da empresa

novembro 18, 2021 | Categoria: Notícia

A BK, empresa do Rio Grande do Norte, que presta serviços de fiscalização das sondas de produção de petróleo e gás da Petrobrás na Bahia vem acumulando problemas de ordens contratuais e legais.

No mês de setembro, o Sindipetro fez contato com a gerência da empresa, quando, após entendimento, encaminhou uma pauta de reivindicações para firmar o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) destes trabalhadores. Mas de lá para cá a empresa desapareceu. Não procurou mais o sindicato e nem responde às tentativas de contato feitas pela entidade sindical.

Com isso, os trabalhadores estão sem ACT e consequentemente sem reajuste nos salários e nos tickets alimentação e refeição em um momento de disparada inflacionária que diminui o poder de compra. Como se não bastasse, o Sindipetro recebeu denúncias que a BK vem adotando posturas restritivas em relação à concessão dos tickets alimentares e há problemas com a jornada de trabalho e com o pagamento da hora extra.

Além disto, a BK tem exigido dos trabalhadores que façam com seus próprios recursos os cursos obrigatórios por lei e contrato. Cursos estes que deveriam ser promovidos e pagos pela própria empresa.

Diante da série de irregularidades e da má fé da empresa que não atende às solicitações do sindicato para dar início às negociações, a entidade sindical está preparando uma grande mobilização para paralisar as atividades da BK.

O Acordo Coletivo de Trabalho é um direito dos trabalhadores e a empresa não pode se negar a negociar. Da mesma forma que a gerência de contrato da Petrobrás tem que cobrar da empresa o fechamento deste ACT com a entidade sindical local, no caso o Sindipetro, que representa os petroleiros próprios, terceirizados e do setor privado de petróleo da Bahia.

A falta de fiscalização da Petrobrás está deixando as contratadas muito à vontade para cometer todos os tipos de irregularidades, prejudicando não só os trabalhadores como a própria estatal.

Fonte – Imprensa Sindipetro Bahia