Bahia – Sem nenhum voto contrário, categoria rejeita proposta da Petrobrás e aprova participação na greve geral de 14/06
junho 6, 2019 | Categoria: Notícia
Os petroleiros da Bahia dizem não à proposta da Petrobrás para o Acordo Coletivo de Trabalho. Durante as assembleias que aconteceram de 31/05 a 06/06, não houve um voto sequer a favor da proposta.
O resultado final mostra que os petroleiros não aceitam acordo com a Petrobrás nos moldes impostos pela companhia, que é o da retirada de direitos históricos, conquistados ao longo de vários anos de luta.
Além da rejeição da proposta, a categoria aprovou a participação na greve geral do dia 14 de junho, além do estado de greve e de assembleias permanentes.
A participação da categoria nas assembleias foi muito boa e o que se viu nas bases foi muita revolta e disposição para enfrentar a atual gestão da Petrobrás e o governo de extrema direita de Bolsonaro, que já vêm se mostrando inimigos da classe trabalhadora.
Há muita preocupação também com o que pode acontecer na Bahia, uma vez que várias unidades estão sendo colocadas à venda, a exemplo dos 22 campos terrestres, localizados na UO-BA, e muitos trabalhadores lotados no edifício Torre Pituba estão sendo transferidos para o Rio de Janeiro.
Para o Sindipetro Bahia, a atual direção da Petrobrás está preparando o terreno para a privatização e o que está acontecendo – os ataques contra os direitos dos trabalhadores – não tem precedente na história da Companhia.
“Tudo indica que, se não houver reação da categoria, será o fim da Petrobrás na Bahia. Mas a boa notícia é que estamos sentindo reação e comprometimento vindos dos petroleiros e petroleiras. Foi possível notar isso durante as setoriais e assembleias que realizamos nas últimas semanas”, destaca o coordenador do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, para quem “não existe saída individual. A saída é coletiva. Caso contrário, infelizmente, será o fim da Petrobrás no nosso estado e a categoria perderá direitos e até os postos de trabalho”.
Clique aqui para ver o resultado das assembleias por unidade da Petrobrás
Fonte – Sindipetro Bahia
Tags: ACT, greve, nenhum direito a menos, sindipetro bahia