A importância da política na retomada dos direitos da categoria foi destaque na abertura do XIII Congresso das Petroleiras e Petroleiros da Bahia
junho 28, 2024 | Categoria: XIII Congresso
Evento rememora os 70 anos de luta e representação sindical petroleira no estado nordestino
Foi aberto na manhã desta sexta-feira (28) o XIII Congresso das Petroleiras e Petroleiros da Bahia, reunindo mais de 200 delegados (as) da capital e interior do estado. Após a leitura e aprovação do Regimento Interno foi formada a mesa composta por representantes sindicais, dos movimentos sociais e do governo do Estado.
Em um auditório lotado, no Hotel Mercure, em Salvador, os convidados saudaram os congressistas, ressaltando o importante papel da representação sindical petroleira que este ano completa 70 anos.
No início do evento, os delegados e delegadas, de forma espontânea, agradeceram e aplaudiram de pé os e as petroleiros (as), principalmente os aposentados e pensionistas, que estão, dia e noite, participando da vigília, no Edisen, no Rio de Janeiro, por uma solução definitiva para os equacionamentos da Petros.
O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, lembrou dos ataques aos direitos da categoria nos últimos governos, principalmente no governo de extrema direita do agora inelegível Bolsonaro, quando foi preciso partir para os enfrentamentos para não perder direitos importantes e barrar os ataques à AMS, à Petros e às unidades da Petrobrás, principalmente na Bahia, onde a estatal por pouco não foi extinta.
Bacelar ressaltou ainda a independência sindical petroleira. “Mesmo estando em um governo que conseguimos eleger continuamos fazendo a luta, apontando os acertos, mas também os erros. A nossa vigília por uma solução para os equacionamentos da Petros é um exemplo disso”. O coordenador afirmou também que a pressão pela volta da Fafen Bahia, ampliação do Polo Bahia Terra e pelo controle da RLAM pela Petrobrás continua.
A coordenadora do Sindipetro Bahia, Elizabete Sacramento, fez questão de agradecer a todos e todas que estão participando do congresso e que se empenharam para garantir a eleição da chapa da diretoria com mais de 90% dos votos. Ela também exaltou a união da categoria e de como através dela foi possível já neste ano alcançar uma grande vitória que foi a volta do 70×30 na AMS. “A Bahia teve uma participação marcante nessa vitória. Foi uma das maiores delegações enviadas à Brasília no ato para derrubada da CGPAR 42”.
“Só pudemos retomar esse direito e estamos prestes a retomar outros porque conseguimos mudar o governo. A política interfere na nossa vida enquanto ser individual, mas também enquanto categoria petroleira de forma significativa e dai a importância de a gente não estar de forma nenhuma longe da política”, finalizou Elizabete.
Os presentes na mesa de abertura exaltaram em suas falas a luta da representação sindical petroleira nos últimos 70 anos: pela soberania nacional, em defesa do Sistema Petrobrás, dos direitos da categoria petroleira (aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa do Sistema Petrobrás e trabalhadores das empresas do setor privado de petróleo) e por um país mais justo e igual.
Estavam presentes na mesa de abertura, Marivaldo Dias, representando o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues; Eduardo Câmara, representando o Secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Angelo Almeida; Armando Tripodi, representando o Deputado Estadual, Rosemberg Pinto; Cristina Brito, representando a Presidenta da CUT-Bahia, Leninha Firmo; Dejair Santana, do Fórum Baiano em Defesa da Petrobrás, Petros e AMS; Anderson Cardoso, da Unisol; Edivagno Rios, representante do MPA; e Josué Pereira, presidente do Sindborracha.
Confira alguns registros
Tag: 70 anos de luta, luta sindical, Mesa de abertura, representação sindical petroleira, XIII Congresso das Petroleiras e Petroleiros da Bahia