Publicado: 23/05/2018

Paulo Henrique Amorim fala sobre o golpe de 2016

O jornalista Paulo Henrique Amorim, editor do blog “Conversa Afiada”, afirmou que há uma   semente em comum entre os golpes de 1964 e o de 2016, que é os Estados Unidos. 

A afirmação foi feita em palestra proferida pelo jornalista na noite da sexta-feira 18/05, durante abertura do 7º Congresso d@s Petroleir@s da Bahia. 

Amorim explicou que assim como em 1964, os EUA  financiaram e treinaram os golpistas. No golpe de 2016 foram treinados os membros da casta da justiça, os Moro`s  Dallagnol”s e Janot`s”. Não há dúvidas, continua PHA, de que  o objetivo era “meter a mão no pré-sal”.

Lavajato - Para PHA, a lavajato, desde a sua origem, foi monitorada com informação e tecnologia do governo americano e acabou “destruindo um milhão de empregos na cadeia produtiva da Petrobrás, só na Odebrecht, e muitos deles aqui na Bahia, há 100 mil desempregados, essa foi a obra da lavajato”.

O jornalista traçou um quadro difícil e desanimador do Brasil. “O dólar chegou a R$3,77, o banco central suspendeu a negociação com os títulos do tesouro nacional, o governo não tem credibilidade”

Não há perspectiva econômica, pois temos uma economia estagnada, com a volta da inflação, puxada pela alta quase diária  do preço da gasolina, que vai levar o Brasil de volta a idade da lenha”.

O golpe de 2016 foi devastador

Na opinião do jornalista, “o presidente Lula está preso e só sairá da cadeia por um acordo político. O presidente do PT, José Dirceu, o arquiteto da estratégia que levou Lula e Dilma à presidência voltou a prisão, também  só saíra da cadeia por um acordo politico”

Paulo Henrique citou também, o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli,  “que descobriu o pré-sal e está com os bens bloqueados”.

Para ele “só o golpe militar de 1964 dizimou a oposição como o golpe de 2016, mas  nem os militares, nem o Sarney,  Collor ou o Fernando Henrique   conseguiram rasgar a CLT e desnacionalizar a Petrobrás, de forma tão devastadora,  como o  golpe de 2016” 

FONTE – Sindipetro Bahia