O Sindipetro Bahia realiza nos dias 29 e 30 de maio – sexta e sábado – no Hotel Sol Bahia Atlântico, em Patamares, o seu IV Congresso anual. O credenciamento dos delegados começa na sexta, às 14h e às 17h ocorre a solenidade de abertura; às 18h tem início o debate sobre “A importância da defesa da democracia e da Petrobrás na conjuntura atual”, com os palestrantes José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, Lucineide Varjão, presidente da Confederação Nacional dos Quimícos\CNQ e José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), com mediação do coordenador geral do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar. No sábado pela manhã, o congresso continua com discussão das teses e o debate sobre “A luta pela preservação dos direitos e a reforma política”, às 9h. Os palestrantes são o jornalista e ex-deputado federal petista Emiliano José, o representante do movimento nacional Consulta Popular, Mário Soares Neto e a advogada da OAB-Bahia, Sara Mercês, com mediação do diretor da FUP e Sindipetro Bahia, Paulo César Martin. No domingo, dia 31, acontece no mesmo local o Congresso Estatuinte, com finalidade exclusiva de fazer a revisão do Estatuto Social da entidade. Após estes eventos, na segunda, 1º de junho, a partir das 9h, tem audiência pública sobre o futuro da Petrobrás na Bahia, com foco na ameaça da desativação da exploração e produção de Petróleo no estado, com graves consequências para a economia estadual, redução dos royalties e o crescimento do desemprego nos municípios onde a estatal mantém os campos terrestres. O Sindipetro realiza o congresso no momento em que a Petrobrás ainda sofre as consequências da operação Lava Jato e os resultados negativos referentes a 2014, mas o coordenador Deyvid Bacelar, também representante eleito dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, ressalta que o balanço do primeiro trimestre de 2015 registrou um lucro líquido de R$5,3 bilhões, a produção cresceu 12,7%, atingindo 2 milhões e 785 mil barris diários de óleo e gás e o saldo em caixa da empresa alcançou R$68,2 bilhões, o que mostra a capacidade dos trabalhadores de reverter o quadro negativo e o potencial da Petrobrás para a economia brasileira.