A categoria petroleira não aceita as mudanças no regramento da PLR futura. A afirmação foi feita em assembleias que aconteceram de 11 a 14 de dezembro, nas unidades do Sistema Petrobrás na Bahia, quando 98,44% dos petroleiros e petroleiras rejeitaram a proposta da Companhia. Foram a favor 0,42% e 1,14% se abstiveram.
Eles seguiram o indicativo da FUP de rejeição da proposta, que impõe retrocessos como a vinculação do sistema de consequências ao regramento da PLR; retira a participação nos resultados quando não houver lucro; aumenta de seis para oito os indicadores da PLR e não garante o recebimento do adiantamento da Participação nos Lucros e Resultados.
A categoria, que vem construindo a Petrobrás ao longo de 65 anos, e que é a grande responsável pelo crescimento e lucro da empresa, não aceita ser, mais uma vez, penalizada com esse sistema de consequências, que reduz o valor da PLR em caso de advertência e suspensão.
Para o Sindipetro, esse tipo de julgamento deixa o trabalhador vulnerável e sujeito à perseguição gerencial.
Veja o quadro de assembleias e saiba como cada base votou.