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Publicado: 19/10/2018 | 2194 visualizações

Petroleiros da Bahia saem a campo em defesa da democracia e contra o fascismo

Diante das ameaças crescentes de privatização do Sistema Petrobrás, da instalação do fascismo  e fim da democracia no país, a diretoria vdo Sindipetro Bahia, está realizando setoriais para conversar com a categoria petroleira e debater sobre o atual momento da conjuntura política no Brasil.

A iniciativa, necessária e urgente, foi muito bem recebida pela categoria, que já entendeu que o momento é para arregaçar as mangas e entrar em campo em defesa da democracia. Principalmente, depois da comprovação, através de matéria investigativa publicada pelo jornal  Folha de São Paulo, no dia 18/10, mostrando que  Bolsonaro está se beneficiando de um esquema milionário de envios de mensagens falsas contra o PT, através do whatsApp (o que configura caixa 2 e fraude eleitoral) para tentar ganhar as eleições.  

O coordenador geral do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, lembra que os petroleiros e petroleiras sempre agiram com protagonismo em sua história, contribuindo, através da luta, para a consolidação da democracia no país.

Já aconteceram setoriais na FAFEN, Santiago, Bálsamo, Araças, RLAM e Temadre. Na semana que vem os encontros acontecem nas outras unidades da empresa.

A diretoria do Sindipetro Bahia também está travando este diálogo nas ruas, com a população, pois estamos diante de dois projetos antagônicos.

Em campo temos duas correntes, uma da esquerda, que tenta consertar alguns erros do passado e tem como um dos maiores valores a defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, e, outra, da extrema direita, que tem um líder polêmico, que  defende a tortura abertamente, e, em suas falas ataca as mulheres (segundo ele devem ganhar menos do que os homens), os negros e os gays.

Há uma polarização muito grande no Brasil, uma descrença em relação aos políticos. Mas o que está em jogo vai além de qualquer partidarismo. Vemos com muita apreensão o que está acontecendo no país, Um capoeirista, mestre Moa, foi morto, em Salvador, no dia 7 de outubro, por um eleitor do candidato da extrema direita, ao se posicionar a favor do outro partido que foi para o segundo turno das eleições. Na imprensa há relatos de agressões a gays e militantes de partidos de esquerda.

Não se trata de uma simples eleição, é a luta da democracia contra a barbárie. Não dá para ficar em cima do muro. O momento exige posicionamento e ação.

Fonte – Sindipetro Bahia