Após uma reportagem da Folha de S. Paulo que denunciou um esquema no qual empresários apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) teriam comprado pacotes de pelo menos R$ 12 milhões para disparar mensagens em massa contra o PT, pelo WhatsApp, um grupo de artistas pede um posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (clique aqui e saiba mais sobre o caso). A prática é crime eleitoral, já que a legislação proíbe doação de empresas para campanhas políticas e o apoio não foi declarado oficialmente .
Nomes como Caetano Veloso, Vladimir Brichta, Zezé Polessa, Malu Galli, Sophie Charlotte, Giselle Fróes, Igor Angelkorte, Juliana Alves, Maria Clara Spinelli, Fernanda Nobre, Leticia Sabatella, Teresa Cristina, Débora Lamm, Pally Siqueira, Camila Pitanga e Paula Burlamaqui gravaram vídeos para pedir por uma posição da Justiça. “Ministra Rosa Webber, me permita uma pergunta. Criar as fake news, as notícias falsas, e espalhar elas através do WhatsApp, para manipular a opinião pública, não constitui crime eleitoral?”, questionou Vladimir Brichta à presidente do TSE. “Excelentíssima ministra Rosa Webber, comprar fake news com dinheiro de caixa 2 para manipular as eleições não é crime eleitoral?”, indagou Paula Burlamaqui.