O bairro foi escolhido por abrigar sedes de estatais do setor bancário, dos Correios e da Previdência Social – que corre grande risco de ser extinta pelo governo golpista de Temer. Os manifestantes- #professores, petroleiros, médicos, bancários, comerciários, trabalhadores de saúde e do judiciário e muitas outras categorias, denunciaram o retrocesso que tomou conta do país e disseram basta ao desemprego, a #aos combustíveis caros, à privatização, à redução de direitos, ao desmonte da Petrobrás e aos recuos nos programas sociais.
O presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, explicou que o Dia do Basta “teve a intenção de reavivar as pessoas e chamar a população para a responsabilidade que a gente precisa ter com o país. Não é esse o Brasil que queremos, com um altíssimo índice de desempregos e desigualdade social. Queremos um Brasil para todos, com educação de qualidade, saúde e segurança pública.
Já Elen Rebeca, da Coordenação Nacional do Levante Popular da Juventude, considera como tarefa zero o fato da juventude estar ocupando as ruas. Para ela “o povo precisa entender que é o protagonista da sua própria luta e só com a organização popular conseguiremos vencer”.
Petroleiros continuam na luta
A VII Plenária Nacional da FUP, realizada entre os dias 01 e 05 de agosto, deliberou pela massiva participação dos petroleiros nos atos e mobilizações do Dia do Basta e apontou que uma das lutas centrais da categoria deve ser a eleição de Lula e de um congresso representativo dos trabalhadores.
Portanto, no próximo dia 15, a categoria estará em Brasília, junto com diversos movimentos sindicais e sociais, participando de uma grande mobilização em Brasília para garantir o registro da candidatura de Lula à Presidência.
Os trabalhadores foram às ruas dizer BASTA!
• Aos 13,2 milhões de desempregados
• Aos aumentos abusivos da gasolina, do etanol, do diesel e do botijão de gás de cozinha, durante o governo Temer
• À reforma trabalhista aprovada durante o governo golpista, que retira direitos históricos da classe trabalhadora e precariza o trabalho
• À tentativa de venda da Petrobrás, Eletrobras, Correios, Água e Saneamento
• Ao corte orçamentário da educação, que precariza as universidades federais e corta 200 mil bolsas do Capes
• Ao desrespeito à democracia
• À perseguição e prisão política de Lula
Fonte – Sindipetro Bahia