Sexta-feira, 10 de agosto, é o Dia do Basta, quando trabalhadores de diversas categorias vão ocupar as ruas das cidades em todo o Brasil para denunciar o retrocesso que tomou conta do país e dizer basta ao desemprego, aos combustíveis caros, à privatização, à redução de direitos e aos recuos nos programas sociais.
A manifestação, que está sendo convocada pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, terá inicio nas primeiras horas do dia com atos em frente às fábricas e nas estradas que ligam Salvador a área industrial. Às 9h, trabalhadores de todas as categorias se concentram na lateral do Mercado Modelo, de onde saem em caminhada pelas ruas do Comércio, bairro que abriga sedes de estatais do setor bancário e da Previdência Social – que corre grande risco de ser extinta pelo governo golpista de Temer.
Petroleiros
Os petroleiros, que seguem resistindo à privatização do Sistema Petrobrás, à entrega do Pré-Sal e às tentativas de retirada de direitos, aprofundarão a luta contra o golpe, fortalecendo as mobilizações desta sexta e do próximo dia 15, quando os movimentos sindicais e sociais farão uma grande mobilização em Brasília para garantir o registro da candidatura de Lula à Presidência.
A VII Plenária Nacional da FUP, realizada entre os dias 01 e 05 de agosto, deliberou pela massiva participação dos petroleiros nos atos e mobilizações do Dia do Basta e apontou que uma das lutas centrais da categoria deve ser a eleição de Lula e de um congresso representativo dos trabalhadores.
Nesta sexta, portanto, os petroleiros estarão de novo na luta, participando das paralisações, atrasos e atos nas unidades do Sistema Petrobrás e nas mobilizações de rua, convocadas pelas centrais sindicais e pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Sexta-feira, às 9h, caminhada no bairro do Comércio, com concentração ao lado do Mercado Modelo. Vamos dizer basta:
• Aos 13, 2 milhões de desempregados
• Aos aumentos abusivos da gasolina, do etanol, do diesel e do botijão do gás de cozinha, durante o governo Temer
• À reforma trabalhista aprovada durante o governo golpista, que retira direitos históricos da classe trabalhadora e precariza o trabalho
• À tentativa de venda da Petrobrás, Eletrobras, Correios, Água e Saneamento
• Ao corte orçamentário da educação, que precariza as universidades federais e corta 200 mil bolsas do Capes
• Ao desrespeito à democracia
• À perseguição e prisão política de Lula
Fonte - Sindipetro Bahia (com informações da FUP)