Na “Marcha Mulheres Negras Movem a Bahia”, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 25/07, a palavra de ordem foi resistência e também conquista de espaço, empatia e luta.
Da Praça da Piedade ao Terreiro de Jesus, centenas de mulheres negras caminharam chamando a atenção da sociedade para os problemas que enfrentam. A maioria, na base da pirâmide social, precisa lidar com os preconceitos de gênero e raça.
Portando faixas e cartazes, elas denunciaram o aumento de 54% no número de mulheres negras assassinadas, também pediram o fim do extermínio do povo negro e afirmaram que “racismo é crime, não é brincadeira”.
A diretoria do Sindipetro Bahia esteve presente, com destaque para as diretoras e mulheres petroleiras, que seguiram o percurso afirmando a importância das petroleiras negras no dia a dia de trabalho no Sistema Petrobrás.
O ato, que faz parte do “Julho das Pretas”, terminou com uma atividade política e cultural no Terreiro de Jesus, local que já foi palco de violência e crueldade contra o povo negro.
Sindipetro e o “Julho das Pretas”
A diretoria de Políticas Específicas de Gênero, Raça e Juventude do Sindipetro Bahia, está organizando diversas atividades culturais, políticas e gastronômicas para marcar o “Julho das Pretas”.
Como uma entidade de classe que apoia e levanta a bandeira do movimento negro, o Sindipetro, na tarde da segunda-feira, 23/07, abriu as portas da entidade para a “Roda de Conversa”, com a participação do professor Edson Cardoso, de representantes do Levante Popular da Juventude (Carol e Thaís), diretores do Sindipetro, convidados, representantes de movimentos sociais e sociedade civil. O evento se estendeu pela noite com Talk Show, de Bruno Barroso, Naiara e Mauricio Santi. Além de degustação de comida afro-brasileira.
Veja outras programações
30/07 – (19h)
• Programa Cara a Cara, ao vivo no facebook do Sindipetro Bahia
17/08 – (18h)
• Sarau das Pretas, na sede do Sindipetro
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Fonte: Sindipetro Bahia