A Bahia, onde foi construída a primeira refinaria do país, foi o estado escolhido pela FUP para dar inicio a uma série de mobilizações nacionais em defesa do Sistema Petrobrás e contra a entrega das refinarias, dutos, terminais, fábricas de fertilizantes e demais ativos da companhia.
O ato aconteceu na manhã da terça-feira, 03/07, entre os portões 1 e 3 da RLAM - no Trevo da Vitória e contou com grande participação dos trabalhadores e trabalhadoras da Refinaria Landulpho Alves, da Usina Termoelétrica Celso Furtado e da Transpetro.
Além da FUP e Sindipetro Bahia estavam presentes ao ato representantes de movimentos sociais e dos Sindipetros do Rio Grande do Sul, Paraná/Santa Catarina, Unificado de São Paulo, Caxias, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco/Paraiba, Ceará-Piauí, Rio Grande do Norte e Sindiquímica Paraná.
Solidariedade
O Coordenador Geral da FUP, Simão Zanardi, descreveu a mobilização como um “ato de solidariedade e de demonstração de unidade nacional”. Os diretores dos diversos sindipetros falaram de resistência, conscientização e acima de tudo de união e coletividade.
Zanardi deu informes e esclareceu a categoria a respeito da PLR, do PCR e da RMNR.
A greve geral por tempo indeterminado foi apontada como único caminho para barrar a privatização do Sistema Petrobrás. Os diretores sindicais falaram dos momentos difíceis pelos quais passa o país, mas também das vitórias da categoria petroleira, como o cancelamento da venda das refinarias e terminais e dos julgamentos favoráveis da RMNR e da suspensão da cobrança do equacionamento em muitos estados.
“O importante agora é prosseguirmos nossa luta, mobilizados e também de olho nas eleições de outubro, pois fica cada dia mais claro que é a política que rege nossas vidas. Por isso, precisamos eleger parlamentares e um presidente, que sejam comprometidos com o povo brasileiro e com a soberania do nosso país”, pontuou o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar.
Fonte - Sindipetro Bahia