Ocorreu mais uma reunião GT FAFEN na segunda-feira, dia 4/06, sem avanços. A informação é da SDE - Secretaria de Desenvolvimento do Estado da Bahia.
Na reunião anterior, o diretor parentista Jorge Celestino já havia informado que, mesmo que os estados consigam encontrar uma fórmula de viabilidade, as unidades não seriam operadas pela Petrobrás, ou seja, não há interesse no negócio por mais lucrativo que seja.
Os participantes assinaram o termo de confidencialidade, mas mesmo assim, os dados apresentados pela Petrobrás, por serem parciais, não permitiram às partes formular qualquer proposta além das já apresentadas pela Bahia e Sergipe.
O sentimento é de que nada mudará para a FAFEN, mesmo com a mudança de presidente na companhia. Todo o primeiro escalão da Petrobrás continua firme na execução do plano de desmonte de Pedro Parente.
A próxima reunião do GT será dia 21/06, quando o grupo espera que, finalmente, a Petrobrás forneça os dados necessários a saber onde os custos inviabilizam a produção de fertilizantes.
Também haverá, neste dia, outra reunião para tratar da política do gás matéria-prima com a ABIQUIM, MME, ANP, IBP, Petrobrás e governos. O objetivo da reunião é que se consiga que o gás seja ofertado ao setor a preço diferenciado. Esse encontro também é importante para a FAFEN já que, com a mudança da politica de preços do gás usado como matéria prima (e não energia), haverá redução no custo de produção da Fábrica.
O GT FAFEN é formado pela Bahia (SDE e SEINFRA e FIEB), Sergipe (CODISE, SEDETEC e FIES) e Petrobrás.
A SEFAZ, apesar de não fazer parte do GT, está estudando, a pedido do governo do estado da Bahia, a possibilidade de oferecer subsidio, não somente às matérias-primas, mas também aos produtos comercializados pela fábrica.
O Sindipetro Bahia segue empenhado na continuidade operacional da FAFEN BAHIA e estuda meios alternativos de barrar a investida do Leviatã entreguista, representada pela diretoria executiva da Petrobrás.
Fonte – Sindipetro Bahia