O jornalista Paulo Henrique Amorim, editor do blog “Conversa Afiada”, afirmou que há uma semente em comum entre os golpes de 1964 e o de 2016, que é os Estados Unidos.
A afirmação foi feita em palestra proferida pelo jornalista na noite da sexta-feira 18/05, durante abertura do 7º Congresso d@s Petroleir@s da Bahia.
Amorim explicou que assim como em 1964, os EUA financiaram e treinaram os golpistas. No golpe de 2016 foram treinados os membros da casta da justiça, os Moro`s Dallagnol”s e Janot`s”. Não há dúvidas, continua PHA, de que o objetivo era “meter a mão no pré-sal”.
Lavajato - Para PHA, a lavajato, desde a sua origem, foi monitorada com informação e tecnologia do governo americano e acabou “destruindo um milhão de empregos na cadeia produtiva da Petrobrás, só na Odebrecht, e muitos deles aqui na Bahia, há 100 mil desempregados, essa foi a obra da lavajato”.
O jornalista traçou um quadro difícil e desanimador do Brasil. “O dólar chegou a R$3,77, o banco central suspendeu a negociação com os títulos do tesouro nacional, o governo não tem credibilidade”
Não há perspectiva econômica, pois temos uma economia estagnada, com a volta da inflação, puxada pela alta quase diária do preço da gasolina, que vai levar o Brasil de volta a idade da lenha”.
O golpe de 2016 foi devastador
Na opinião do jornalista, “o presidente Lula está preso e só sairá da cadeia por um acordo político. O presidente do PT, José Dirceu, o arquiteto da estratégia que levou Lula e Dilma à presidência voltou a prisão, também só saíra da cadeia por um acordo politico”
Paulo Henrique citou também, o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, “que descobriu o pré-sal e está com os bens bloqueados”.
Para ele “só o golpe militar de 1964 dizimou a oposição como o golpe de 2016, mas nem os militares, nem o Sarney, Collor ou o Fernando Henrique conseguiram rasgar a CLT e desnacionalizar a Petrobrás, de forma tão devastadora, como o golpe de 2016”
FONTE – Sindipetro Bahia