O decreto de prisão do ex-presidente Lula, emitido pelo juiz Moro, levou, no inicio da manhã dessa sexta-feira, 06/05, centenas de trabalhadores petroleiros próprios e terceirizados da RLAM e da Transpetro a realizarem uma paralisação no Trevo da Resistência, próximo à Refinaria Landulpho Alves. A mobilização durou duas horas e meia e foi organizada pelo Sindipetro Bahia e Siticcan.
Revoltados, os trabalhadores aprovaram a possibilidade de uma greve nacional caso os ataques ao ex-presidente, à soberania nacional e ao Sistema Petrobrás continuem.
Para os trabalhadores é claro que há perseguição contra Lula, que teve prisão decretada sem ter acontecido sequer o trânsito em julgado do processo na segunda instância. Para eles a prisão é ilegal.
O diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, afirmou que a Petrobrás sempre foi o eixo do golpe e denunciou o processo acelerado de privatização da empresa, “eles vão entregar os setores de fertilizantes, de refino, os terminais e campos terrestres, o que, consequentemente, levará ao desemprego direto (trabalhadores próprios) e indireto”, denunciou Radiovaldo, alertando que “a prisão ilegal de Lula, é mais um passo do golpe contra a classe trabalhadora”.
Para Radiovaldo, Lula, o maior líder popular do Brasil, tem direito de ser candidato, “que eles derrotem Lula nas urnas e não passando por cima da Lei, rasgando a Constituição Federal e colocando em risco a democracia no país”.
Após o ato, a categoria seguiu em caminhada em direção à portaria principal da RLAM.
Fonte – Sindipetro Bahia