Em mais uma ação para evitar o fechamento da FAFEN, o Sindipetro Bahia participou na tarde da quarta-feira, 21/03, na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro, de uma reunião com o Diretor de Abastecimento da Petrobrás, Jorge Celestino, com o prefeito de Camaçari, Elinaldo e vereadores do município.
Celestino justificou a decisão de fechar a unidade em função de um viés financeiro e econômico. O diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa, rebateu esse ponto de vista, ressaltando a importância da unidade para a geração de empregos, arrecadação de ISS e ICMS para diversos municípios e o estado da Bahia e para o Polo de Camaçari, que terá pelo menos 16 empresas afetadas com o encerramento das atividades da FAFEN. Empresas do município de Candeias também serão atingidas.
“É um efeito cascata que vai ocasionar o fechamento de outras empresas e diminuir, de forma significativa, o número de postos de trabalho”, argumentou Radiovaldo, que também lançou a proposta de discutir com o município de Camaçari e o governo da Bahia a redução das tributações dos impostos junto à FAFEN com o objetivo de desonerar a atividade e reduzir custos. O prefeito de Camaçari afirmou que o município aceita fazer essa discussão. O Sindipetro propôs também uma discussão sobre a forma de tributação do gás, que é a matéria prima das unidades.
A Petrobras Sinalizou com a realização de nova reunião na próxima semana, com as presenças dos governos estaduais da Bahia e Sergipe, prefeituras de Camaçari e Laranjeiras, representantes da Abquim, da FUP e sindicatos. Segundo Radiovaldo, a FUP e os Sindipetros não aceitam o fechamento das FAFEN´S e o desmonte do setor de fertilizantes, que também tem grande importância para garantir a soberania alimentar e o agronegócio do Brasil.
Fonte: Sindipetro - Bahia