A direção do Sindipetro Bahia acompanha as investigações das causas do acidente ocorrido na última quarta-feira (07\02), que causou a morte do plataformista da terceirizada BRASERV, Marlon Lima Rosendo, de 30 anos. Segundo o diretor Radiovaldo Costa, nesta quinta-feira (15\02), a perícia baixou o mastro para avaliar as polias por onde passa o cabo de aço que se partiu e atingiu o plataformista. A perícia foi realizada com o acompanhamento do sindicato, Petrobrás, BRASERV e Polícia Civil.  

De acordo com o diretor Radiovaldo Costa, na Bahia existem 18 SPTs em operação, que envolve cerca de 700 trabalhadores diretamente, mas trata-se de uma atividade  com um histórico de acidentes graves e com relativa frequência. A direção do Sindipetro, mais que a avaliação e investigação desse acidente, quer uma análise mais profunda de toda a operação das SPTs no Estado. Ele ressalta que a atividade de sondas de produção é muito importante para a manutenção e ampliação da produção, porém, “muito mais importante é a vida e a integridade física dos trabalhadores envolvidos nesta atividade”.

O acidente que tirou a vida do petroleiro Marlon Lima Rozendo ocorreu às 06h15 da quarta (07\02), durante operação da Sonda SPT-154 no poço 7-FAV-73-BA. Ele era casado, mas sem filho, trabalhava na BRASERV há quatro anos como plataformista e morava em Alagoinhas. O acidente ocorreu quase no final da jornada de turno de Marlon, quando ele preparava a sonda para sair do poço e no momento que fazia o ajuste da plataforma, o catilane (cabo de aço) que sustentava a plataforma, se rompeu, fazendo com que a plataforma atingisse o trabalhador na altura da cabeça, morrendo na hora.

Fonte: SMS Sindipetro Bahia