Petrobrás volta para os anos 90 e apresenta proposta de indicadores de PLR retrô. Sucateia a empresa, desvaloriza o trabalhador e favorece o Deus mercado, seguindo o projeto do golpe de Mishell Temer. A cesta, como chamam os economistas, foi composta com seis indicadores na seguinte ordem de importância, Margem Ebitda, Fluxo de Caixa Livre – FCL, Gastos Operacionais Gerenciáveis – GOG, Custo de Extração (Brasil + Exterior), Volume de Petróleo e Derivados Vazados – VAZO e Custo Operacional do Refino – COR.
De acordo com o coordenador geral da FUP, Zé Maria Rangel, os indicadores estão alinhados com os objetivos da atual direção da Petrobrás: uma empresa de escritório, para dar rentabilidade a seus acionistas. “Os indicativos vem em uma linha que abandona o esforço da classe trabalhadora, da produção, e valoriza a produtividade, isto é, indicadores financeiros. Só com a força dos trabalhadores unidos será possível manter os atuais indicadores.”
A proposta foi apresentada nesta quinta-feira, 18/01, durante a segunda rodada de negociação da Participação dos trabalhadores nos Lucros e Resultados da empresa. O acordo feito para estes índices é de 5 anos com revisões a cada dois anos e vale até 14/02/19.
Fonte: FUP