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Publicado: 05/01/2018 | 4836 visualizações

Sindipetro Bahia assina ACT, retroativos serão pagos no dia 12/01

Os Sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros - FUP (Sindipetros NF, BA, SP, Caxias, PR/SC, MG, ES, PE/PB, AM, RS, RN e CE/PI e Sindiquímica PR)  assinaram, nesta sexta-feira (05/01), o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019. 

Atendendo solicitação da  FUP, o RH da companhia concordou em antecipar o pagamento dos valores retroativos a setembro de 2017, para o dia 12 de janeiro. A Transpetro e PBIO também assinaram o ACT. Na segunda-feira, 08/01, será assinado o ACT da Termobahia.

Em relação ao setor privado, aconteceu na tarde desta sexta-feira (05) uma reunião de negociação na FUP para tratar sobre os acordos da Perbras, Halliburton, Superior e Exterran, com a participação do diretor do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa e representantes dos Sindipetros NF e Espírito Santo.

Unidade garantiu direitos

Após muitas mobilizações e ameaças de greve (que já estava sendo construída), a categoria conseguiu barrar a sanha da direção golpista do Sistema Petrobrás, que utilizou de diversos artifícios para tentar diminuir e retirar direitos históricos dos petroleiros e petroleiras. “Diante da atual conjuntura, a FUP e seus sindicatos filiados exerceram um papel fundamental nessa campanha reivindicatória, que foi marcada pela luta de classes e medição de forças, como há muito não vivenciávamos”, opina o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar.     

Para ele, “com a assinatura do ACT, fechamos um ciclo muito importante, garantindo um Acordo Coletivo de dois anos, com cláusulas adicionais que protegem a categoria da contrarreforma trabalhista nesse momento conjuntural tão adverso que estamos vivenciando, em que muitas categorias já estão sendo atingidas como professores de universidades particulares, a exemplo da Estácio, que foram demitidos em massa e profissionais de telemarketing em Salvador, que tiveram seus salários e trabalho precarizados, após a contrarreforma”.

Mas para Deyvid a luta não terminou, longe disso, a grande batalha e que vai exigir mais esforço, comprometimento e participação da categoria começa agora em 2018 e passa pelas eleições, elegendo Lula presidente do Brasil e parlamentares de esquerda que, de fato, representem os trabalhadores e o povo brasileiro. Este também é o caminho para garantir que a Petrobrás não seja privatizada e assegurar que o petróleo permaneça nas mãos dos brasileiros”.