A categoria petroleira decidiu, em assembléias, pela contribuição de 1% em cima da remuneração (salário base e adicionais), que foram descontados nos meses de outubro, novembro e dezembro, para custear a campanha reivindicatória, cuja prestação de contas é apresentada agora pelo Sindipetro Bahia e pode ser conferida (abaixo) e na aba “Transparência” do site do sindicato (www.sindipetrobahia.org.br)
A diretoria do Sindipetro Bahia esclarece que o último desconto a ser feito será no mês de dezembro de 2017 e só terão os descontos efetuados em seus salários nos meses de janeiro e fevereiro de 2018, aqueles, que por erro da Petrobrás, não tiveram o desconto feito nos meses de outubro e novembro.
A Campanha reivindicatória tem sido de muito enfrentamento devido aos incessantes ataques e ameaças de perdas de direitos protagonizados pela atual gestão do Sistema Petrobrás, desde que se deu no Brasil, em 2016, um golpe, que tirou do poder uma presidente eleita democraticamente, com o claro objetivo de implantar no Brasil o projeto neoliberal que teve seguidas derrotas nas urnas.
Diante dessa conjuntura adversa, a campanha reivindicatória da categoria ganhou uma proporção ainda maior, pois não se trata apenas de defender os direitos dos petroleiros e petroleiras, mas construir uma trincheira de resistência contra o desmonte e a privatização do Sistema Petrobrás, o que vai continuar sendo feito com o valor arrecadado na campanha, explica o diretor do setor financeiro do Sindipetro, André Araújo.
Seguindo a linha de transparência, que sempre foi a marca dessa diretoria, Araújo esclarece que na planilha apresentada ainda não foram computadas todas as despesas da campanha reivindicatória e que no mês de dezembro o valor arrecadado está em branco porque a Petrobrás ainda não repassou ao sindicato o valor recolhido dos empregados.
Araújo ressalta a importância da contribuição e participação da categoria, “o que fortalece o Sindipetro, principalmente nesse momento em que a direção do Sistema Petrobrás tenta enfraquecer a entidade sindical para fragilizar e retirar os direitos da categoria”.
Para o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, a categoria petroleira já colhe os frutos da sua decisão ao ter optado pela contribuição assistencial, “tivemos uma grande vitória ao garantir a não retirada de direitos históricos, como a direção da Petrobrás pretendia. Também conseguimos adicionar ao ACT salvaguardas que protegem os petroleiros e petroleiras da da contrarreforma trabalhista”. Deyvid afirma ainda que “a categoria está, como sempre fez, garantindo o seu lugar de protagonista na história, indo sempre além do seu próprio umbigo, ao entender que o desmonte da Petrobrás não afetará apenas os petroleiros e petroleiras, que podem perder seus empregos e direitos, mas a toda uma nação, que depende da estatal, que tem grande responsabilidade para assegurar o desenvolvimento econômico do país”.
Clique aqui para ver a planilha de prestação de contas.