Após cinco dias de assembleias nas unidades do Sistema Petrobrás na Bahia, a categoria aprovou todos os indicativos da FUP, decidindo pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com 640 votos a favor (63%), 372 contra (37%) e 31 abstenções. Pela manutenção do estado de greve e assembleias permanentes contra a privatização do Sistema Petrobrás, a aprovação foi de 927 votos a favor (92%), 83 contra (8% ) e 35 abstenções.
Para o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, “a aprovação dos indicativos é uma prova de que a categoria tem reconhecido o trabalho da FUP e seus sindicatos filiados, entendendo que não houve perdas; pelo contrário, conseguimos garantir direitos históricos”. E mais do que isso, ressalta ele, “a categoria compreendeu ainda que em meio a essa conjuntura adversa, de um golpe de estado, conseguimos trazer também salvaguardas à contrarreforma trabalhista, o que nos dará tranquilidade para enfrentarmos a luta contra o desmonte e privatização do Sistema Petrobrás, que será árdua”.
Deyvid Bacelar considera que “essa página da história já foi virada. Agora, juntos, vamos nos fortalecer para enfrentar essa gestão entreguista da empresa e garantir que a Petrobrás continuará sendo do povo brasileiro”.
Para o diretor André Araújo, “a campanha reivindicatória da categoria esse ano ganhou uma proporção ainda maior, pois não se tratou apenas de defender os direitos dos petroleiros e petroleiras, mas também de construir uma trincheira de resistência contra o desmonte e a privatização do Sistema Petrobrás”. Ele ressalta que isso continuará sendo feito com a ajuda da contribuição assistencial decidida em assembleia e arrecadada na campanha, destacando que a prestação de contas está disponível no site do sindicato (www.sindipetroba.org.br).
As assembleias aconteceram de 19 a 26/12.
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