Perseguição e assédio moral é o que tem sofrido um trabalhador da CPT- SMS, desde que em uma discussão sobre assuntos técnicos, discordou de um gerente do Rio Grande do Norte que veio à Bahia. Como o trabalhador não voltou atrás em sua posição, o gerente saiu insatisfeito da conversa.

O fato é que logo depois o gerente do CPT-SMS retirou o empregado do regime de trabalho de sobreaviso transferindo-o para o administrativo. Isto aconteceu há cerca de seis meses, mas até agora a Petrobrás não pagou ao trabalhador a indenização devida, contrariando suas próprias regras que são os procedimentos para estes casos.
O empregado foi obrigado a entrar na justiça para requerer um direito garantido, inclusive, nos padrões da companhia. Hoje entendemos porque tantas ações trabalhistas são impetradas contra a Petrobrás. Quem vai pagar esta conta, caso o trabalhador saia vitorioso nesta demanda?

O diretor do Sindipetro Bahia, Jorge Mota, conversou com o gerente em Taquipe, denunciando a perseguição e cobrando o pagamento da indenização. O gerente alegou que a transferência se deu devido a diminuição das atividades na área. Mas isso não é verdade. A empresa trouxe um técnico de segurança de outro Estado ( Espírito Santo) em substituição ao técnico lotado na Bahia. Vale ressaltar que a companhia alega na mídia e nos meios internos de informação que irá diminuir os custos para se readequar a nova realidade, porém, neste caso específico a vinda de um empregado de outro estado gerando um custo desnecessário, pois ela arca com hospedagem e passagem aérea, não condiz com a redução de custos que a empresa tanto divulga.

Este fato prova que o que está havendo é mesmo perseguição ao trabalhador. O Sindipetro Bahia não tolera esse tipo de prática e está tomando providências para que o trabalhador, que já sofreu uma grande perda salarial, não seja ainda mais prejudicado.