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Publicado: 21/11/2017 | 2136 visualizações

Sindipetro Bahia participa da Marcha da Consciência Negra

O Sindipetro Bahia, através da diretoria de Gênero, Raça e Etnia, participou da Marcha da Consciência Negra, nesta segunda-feira (20\11), que saiu do Campo Grande às 16h até a Praça Castro Alves. As diretoras Christiane Petersen e Jaílza dos Santos representaram o sindicato na Marcha. Segundo Jaílza, “os negros compõem apenas 17,4% da população mais rica do país, enquanto os brancos chegam a 79%. Os trabalhadores negros ocupam, em geral, cargos de menor qualificação”. Para Christiane, “a morte de Zumbi, em 20 de novembro de 1695, não é a morte de sua luta. Ela deixa uma semente de esperança em cada coração deste povo. Zumbi vive em cada um de nós”.

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).

O dia 20 de novembro foi instituído como o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra” em alusão ao líder negro Zumbi dos Palmares, falecido neste mesmo dia, em 1695. A medida tem como base legal a Lei Federal 12.519/11, em atendimento à demanda histórica do movimento negro no Brasil, que elegeu a figura de Zumbi como um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no país. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares (União dos Palmares, Alagoas), comunidade formada por escravos fugitivos das fazendas no Brasil colonial. O quilombo também foi palco da luta pela liberdade de culto religioso e prática da cultura africana.

Algumas entidades, como o Movimento Negro (o maior do gênero no país), organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são a inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, a discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc. O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.