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Publicado: 12/09/2017 | 3075 visualizações

Irregularidades nas termelétricas baianas

Os trabalhadores estão revoltados com o que vem acontecendo nas UTEs Arembepe, Bahia 1, Celso Furtado, Muricy e Rômulo Almeida. A direção vem tomando uma série de atitudes unilaterais, não ouve os trabalhadores e nem consulta o sindicato.  Recentemente, os empregados de turno foram deslocados para o administrativo. 

As Termelétricas resolveram também, sem qualquer discussão, mudar o cálculo do PHT (Programa de Horas Trabalhadas), violando o ACT da categoria e o artigo 468 da CLT (que define que “Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”)

Na Ute Bahia I, por exemplo, a gerência está descumprindo normas regulamentadoras, como as NR's 10 e 20, ao obrigar que a unidade opere nos turnos de 15x23 e de 23x7 com apenas dois funcionários (1 supervisor e 1 operador), colocando em risco a vida dos empregados e o meio ambiente, já que se trata de uma usina termelétrica com subestação, tanques de combustível, caldeiras, entre outros equipamentos de alto risco, que demandam mais responsabilidade por parte dos seus gestores na organização do efetivo mínimo operacional.

Outra reclamação é em relação às horas extras, que segundo os trabalhadores das termelétricas não estão sendo pagas. A direção do Sindipetro Bahia está tomando as providências necessárias, inclusive procurando a direção das termelétricas (Arembepe, Bahia I, Celso Furtado, Muricy e Rômulo Almeida), para que essas irregularidades sejam sanadas. A mobilização será outra forma de luta, caso o problema não seja resolvido.