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Publicado: 31/08/2017 | 1881 visualizações

Petrobrás prorroga ACT, ameaçando trabalhadores

Em documento enviado à FUP nesta quinta-feira, 31/08, a Petrobrás informa que prorrogou o Acordo Coletivo de Trabalho até 10 de novembro, véspera da data em que entrará em vigor a contrarreforma trabalhista. A Lei 13.467/17, aprovada em tempo recorde pelo Congresso Nacional, passa a proteger os patrões, em vez dos trabalhadores, invertendo o conceito básico da legislação trabalhista. Uma das mais cruéis contas que o golpe impõe ao povo brasileiro. 

Não é à toa, que os gestores da Petrobrás já iniciam a campanha reivindicatória ameaçando os petroleiros, na tentativa de pressionar a categoria a correr contra o tempo para fechar o Acordo a toque de caixa, facilitando o desmonte que Pedro Parente quer fazer no ACT. 

Em reunião no dia 25 de agosto, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou um Termo Aditivo à Pauta de Reivindicações, com salvaguardas para evitar os impactos da contrarreforma e também da lei que libera a terceirização para as atividades-fim. O documento será submetido às assembleias, que começam nesta sexta-feira, 01/09, e prosseguem até o dia 10. 

Durante a consulta aos trabalhadores, os sindicatos intensificarão o debate com a categoria sobre estratégias de luta e enfrentamento às privatizações e à retirada de direitos.