O segundo dia do XVII CONFUP começou com mais um ato dos petroleiros em defesa da Petrobrás, desta vez em frente ao prédio do EDIBA. A mobilização foi também uma forma de mostrar para a sociedade o que está acontecendo com a empresa que corre grande risco de sair da Bahia, uma vez que várias unidades do seu Sistema estão sendo vendidas a empresas privadas e internacionais, a preços bem abaixo do mercado.
Estão à venda os campos terrestres, a RLAM, o Terminal de Madre de Deus, os campos terrestres, já venderam 50% das termelétricas Rômulo Almeida e Celso Furtado, a Liguigás também já foi vendida, assim como a Petroquímica de Suape e a participação da Petrobrás na Braskem,; a BR Distribuidora está prestes a ser entregue e também a PBIO.
O diretor do Sindipetro Bahia, Jairo Batista, disse que o ato marca, mais uma vez, a luta dos petroleiros contra a retirada de direitos e contra a privatização do Sistema Petrobrás. Para ele “só os trabalhadores poderão fazer frente e recuperar a nossa democracia, assim como reconstruir a Petrobras, essa grande empresa que sempre orgulhou o povo brasileiro”.
O coordenador da FUP, José Maria Rangel, lembrou que o pré-sal foi descoberto por uma opção de governo. “Foi dada oportunidade a Shell, mas a Shell não achou o pré-sal porque não tem competência no setor de petróleo como nós temos”. Rangel ressaltou que a FUP “está apontando o caminho da luta. E este foi um dos motivos que escolhemos a Bahia para sediar o XVII CONFUP, pois não vamos permitir que a Petrobrás saia desse estado, berço do petróleo”.